Pinto Monteiro incomodado com demora na investigação no caso Páscoa
11 abril, 2009
Procurador-geral considera que se trata de um processo que já devia estar resolvido e admite chamar Jesus a depor.
O procurador-geral da República diz que nada justifica a morosidade da investigação do caso Páscoa, que se arrasta há quase 2000 anos nos tribunais. «Em minha opinião, de quem tem 42 anos de magistratura, não se justifica tanto tempo gasto na investigação. Ou o arguido, esse tal de Jesus, foi bem condenado ou não foi», sustentou Fernando Pinto Monteiro, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, acrescentando que o processo «já devia estar esclarecido, com acusados ou sem acusados, com crucificados ou sem crucificados, com ressuscitados ou sem ressuscitados».

Nesse sentido, e defendendo que o Ministério Público não deve orientar as suas acções «para satisfazer os filhos de uns ou de outros», Pinto Monteiro não descarta a possibilidade de o próprio Jesus vir a ser ouvido se tal se revelar útil no decorrer das investigações sobre o eventual erro judicial que levou à sua condenação: «Se for necessário chamar o filho de Deus, com certeza que será chamado. Quem diz o filho de Deus diz o filho toda a gente. Há muitos processos aí que metem figuras públicas. Nem que fosse o filho da Carolina Salgado!»
O procurador-geral disse ainda que «nunca interferiu em nenhum processo» e garantiu, por outro lado, que «não é verdade que tenha aberto uma guerra com a Guarda Romana» ao ordenar uma inspecção relativa às diligências efectuadas na investigação.
As declarações de Pinto Monteiro foram feitas ontem, dia em que se assinalaram 1976 anos desde o julgamento e crucificação de Jesus Cristo. Três dias depois, o próprio Jesus deu entrada do recurso no Tribunal de Jerusalém - o que originou um ataque cardíaco na funcionária que o atendeu e que o julgava morto -, no que foi o início de uma longa batalha judicial.
O procurador-geral da República diz que nada justifica a morosidade da investigação do caso Páscoa, que se arrasta há quase 2000 anos nos tribunais. «Em minha opinião, de quem tem 42 anos de magistratura, não se justifica tanto tempo gasto na investigação. Ou o arguido, esse tal de Jesus, foi bem condenado ou não foi», sustentou Fernando Pinto Monteiro, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, acrescentando que o processo «já devia estar esclarecido, com acusados ou sem acusados, com crucificados ou sem crucificados, com ressuscitados ou sem ressuscitados».

Jesus pode ser chamado por Pinto Monteiro [foto E. Calhau]
Nesse sentido, e defendendo que o Ministério Público não deve orientar as suas acções «para satisfazer os filhos de uns ou de outros», Pinto Monteiro não descarta a possibilidade de o próprio Jesus vir a ser ouvido se tal se revelar útil no decorrer das investigações sobre o eventual erro judicial que levou à sua condenação: «Se for necessário chamar o filho de Deus, com certeza que será chamado. Quem diz o filho de Deus diz o filho toda a gente. Há muitos processos aí que metem figuras públicas. Nem que fosse o filho da Carolina Salgado!»
O procurador-geral disse ainda que «nunca interferiu em nenhum processo» e garantiu, por outro lado, que «não é verdade que tenha aberto uma guerra com a Guarda Romana» ao ordenar uma inspecção relativa às diligências efectuadas na investigação.
As declarações de Pinto Monteiro foram feitas ontem, dia em que se assinalaram 1976 anos desde o julgamento e crucificação de Jesus Cristo. Três dias depois, o próprio Jesus deu entrada do recurso no Tribunal de Jerusalém - o que originou um ataque cardíaco na funcionária que o atendeu e que o julgava morto -, no que foi o início de uma longa batalha judicial.
Etiquetas: Sociedade