Vaticano não quer mais multinacionais em África
19 março, 2009
Igreja quer regresso aos tempos do monopólio.
O Vaticano acusou hoje as multinacionais de se apropriarem dos recursos de África, num documento que Bento XVI entregou pessoalmente aos presidentes das 36 conferências episcopais africanas, durante a visita que está a realizar àquele continente. «As empresas multinacionais invadiram esta terra e tomaram conta de todos os seus recursos. Tenho saudades do tempo em que a única multinacional sem escrúpulos a explorar África e os africanos era a Igreja Católica», explicou depois o Papa, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Bento XVI referiu ainda que a dominação estrangeira de África se concretizou com a cumplicidade dos dirigentes locais e dos seus regimes ditatoriais, acrescentando que «a Igreja teve muito mais dificuldades quando se quis impor neste mercado: ninguém nos ajudou, muito tivemos nós de torturar e bater e chacinar».
A Igreja Católica foi a primeira grande empresa multinacional a operar em África, ao colocar em prática uma grande campanha de massificação do uso dos seus produtos ainda durante o séc. XV, depois de os mesmos terem sido introduzidos em pequena escala cerca de 700 anos antes. A falta de vendedores portugueses - que detinham o exclusivo da concessão - acabaria, porém, por levar ao desaparecimento da Igreja do mercado africano, onde só voltaria a instalar-se já no séc. XVIII, com a contratação de diversos comerciais de diferentes nacionalidades. Actualmente, existem mais de 500 lojas católicas no continente africano, que servem milhões de clientes. Estas lojas não vendem preservativos.
O Vaticano acusou hoje as multinacionais de se apropriarem dos recursos de África, num documento que Bento XVI entregou pessoalmente aos presidentes das 36 conferências episcopais africanas, durante a visita que está a realizar àquele continente. «As empresas multinacionais invadiram esta terra e tomaram conta de todos os seus recursos. Tenho saudades do tempo em que a única multinacional sem escrúpulos a explorar África e os africanos era a Igreja Católica», explicou depois o Papa, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Bento XVI referiu ainda que a dominação estrangeira de África se concretizou com a cumplicidade dos dirigentes locais e dos seus regimes ditatoriais, acrescentando que «a Igreja teve muito mais dificuldades quando se quis impor neste mercado: ninguém nos ajudou, muito tivemos nós de torturar e bater e chacinar».
A Igreja Católica foi a primeira grande empresa multinacional a operar em África, ao colocar em prática uma grande campanha de massificação do uso dos seus produtos ainda durante o séc. XV, depois de os mesmos terem sido introduzidos em pequena escala cerca de 700 anos antes. A falta de vendedores portugueses - que detinham o exclusivo da concessão - acabaria, porém, por levar ao desaparecimento da Igreja do mercado africano, onde só voltaria a instalar-se já no séc. XVIII, com a contratação de diversos comerciais de diferentes nacionalidades. Actualmente, existem mais de 500 lojas católicas no continente africano, que servem milhões de clientes. Estas lojas não vendem preservativos.
Etiquetas: Sociedade