Sócrates teve de pagar 50 Euros por exemplar do Público
20 fevereiro, 2009
Diário nega qualquer perseguição ao primeiro-ministro.
José Sócrates foi hoje surpreendido quando, ao tentar comprar a última edição do Público, no seu quiosque habitual, lhe foram pedidos 50 Euros para poder levar consigo o jornal. O primeiro-ministro ainda tentou adquirir o diário em mais seis estabelecimentos, mas em todos lhe exigiram a mesma quantia.
O director do Público negou já, no entanto, qualquer intenção persecutória em relação a Sócrates. «Não é verdade que tenhamos alguma coisa contra esse suposto engenheiro que assina projectos de arquitectura que não são seus. Mas ele pode muito bem pagar 50 Euros pelo jornal, quanto mais não seja com o dinheiro que poupou com a falcatrua da compra do apartamento na Rua Brancaamp. Ou então com o dinheiro que meteu ao bolso com o Freeport. Mas nada nos move contra esse bandido que não deixou a Sonae comprar a PT», explicou José Manuel Fernandes, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
A Direcção do Público decidiu, entretanto, aumentar o preço do jornal para José Sócrates até aos 950 Euros, ao longo da próxima semana. O director justifica: «Isso tem uma razão de ser muito forte, que é o facto de irmos largar verdadeiras bombas nos próximos números, e por isso tratam-se de notícias muito mais importantes. Por exemplo, vamos revelar que, uma vez, o primeiro-ministro pediu uma caneta emprestada a um presidente de Câmara para tirar umas notas antes de discursar e nunca a devolveu. E ainda que, certa ocasião, num teste da 3.ª classe, emprestou a borracha a outro menino a troco de luvas: um chupa-chupa e três caramelos. Como pode ver, ninguém nos pode acusar de andarmos sempre a escrever sobre o Freeport, o caso da licenciatura, o apartamento em Lisboa ou os projectos dos edifícios na Guarda».
José Manuel Fernandes, reafirmando que nada move o Público contra José Sócrates, congratulou-se ainda pela contribuição que, na sua opinião, o jornal que dirige tem vindo a dar para a criação de um novo estilo jornalístico: «Durante muito tempo existiu o jornalismo de investigação que, no entanto, caiu em desuso. Nós recuperámos essa ideia antiga e estamos a contribuir para o surgimento de um novo modelo, o jornalismo de investigação às pinguinhas... o que é um nome com graça, porque é um jornalismo que, espremido, não dá nada».
José Sócrates foi hoje surpreendido quando, ao tentar comprar a última edição do Público, no seu quiosque habitual, lhe foram pedidos 50 Euros para poder levar consigo o jornal. O primeiro-ministro ainda tentou adquirir o diário em mais seis estabelecimentos, mas em todos lhe exigiram a mesma quantia.
O director do Público negou já, no entanto, qualquer intenção persecutória em relação a Sócrates. «Não é verdade que tenhamos alguma coisa contra esse suposto engenheiro que assina projectos de arquitectura que não são seus. Mas ele pode muito bem pagar 50 Euros pelo jornal, quanto mais não seja com o dinheiro que poupou com a falcatrua da compra do apartamento na Rua Brancaamp. Ou então com o dinheiro que meteu ao bolso com o Freeport. Mas nada nos move contra esse bandido que não deixou a Sonae comprar a PT», explicou José Manuel Fernandes, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
A Direcção do Público decidiu, entretanto, aumentar o preço do jornal para José Sócrates até aos 950 Euros, ao longo da próxima semana. O director justifica: «Isso tem uma razão de ser muito forte, que é o facto de irmos largar verdadeiras bombas nos próximos números, e por isso tratam-se de notícias muito mais importantes. Por exemplo, vamos revelar que, uma vez, o primeiro-ministro pediu uma caneta emprestada a um presidente de Câmara para tirar umas notas antes de discursar e nunca a devolveu. E ainda que, certa ocasião, num teste da 3.ª classe, emprestou a borracha a outro menino a troco de luvas: um chupa-chupa e três caramelos. Como pode ver, ninguém nos pode acusar de andarmos sempre a escrever sobre o Freeport, o caso da licenciatura, o apartamento em Lisboa ou os projectos dos edifícios na Guarda».
José Manuel Fernandes, reafirmando que nada move o Público contra José Sócrates, congratulou-se ainda pela contribuição que, na sua opinião, o jornal que dirige tem vindo a dar para a criação de um novo estilo jornalístico: «Durante muito tempo existiu o jornalismo de investigação que, no entanto, caiu em desuso. Nós recuperámos essa ideia antiga e estamos a contribuir para o surgimento de um novo modelo, o jornalismo de investigação às pinguinhas... o que é um nome com graça, porque é um jornalismo que, espremido, não dá nada».
Etiquetas: Campanha Negra, Nacional