Partido Republicano: Obama não pode ser presidente porque é preto
05 novembro, 2008
Sarah Palin diz que não existe desespero algum entre os republicanos.
Confirmada a vitória do democrata Barack Obama nas presidenciais norte-americanas, começaram já a surgir as reacções iniciais do lado republicano. Sarah Palin, candidata a vice-presidente, foi a primeira a prestar declarações: «Hoje os verdadeiros americanos falaram e decidiram votar em mim... em John McCain! O senador Obama só teve mais votos se contarmos com os pretos, que, como toda a gente sabe, nem sequer deviam ter direito a voto», declarou a governadora do Alasca ao Jornal do Fundinho, em rigoroso exclusivo, acrescentando: «Aliás, mesmo que ele tivesse tido a maioria, nunca poderia tomar posse, por uma razão completamente distinta daquela que referi anteriormente, e que é o facto de ele ser preto».
A vice de McCain fez depois questão de desmentir que esta postura seja reflexo de um certo desespero que tomou conta das hostes republicanas após a derrota: «Desespero? Quer que eu lhe mande um tiro nas hastes como se fosse um alce?» Palin referiu ainda que «do que a América precisa é de americanos a sério nos cargos públicos, homens como o senador Arnold Schwarzenegger, e não de tipos com nomes esquisitos nascidos em países que eu não consigo avistar do Alasca».
Sarah Palin reforçou finalmente que a sua tomada de posição assenta em pressupostos firmemente sustentados - «É que o Obama é mesmo preto, não sei se já vos disse» - e recusou que esteja a pretender lançar uma cortina de fumo sobre os erros cometidos pela campanha republicana nestas eleições, nomeadamente na sua escolha para candidata à vice-presidência: «Cortina de fumo? Qual cortina de fumo? Já agora, já lhe mostrei a minha imitação da Tina Fey?»
Neste momento, aguarda-se a reacção do candidato John McCain, o que deverá acontecer quando ele conseguir parar de chorar por ter escolhido Sarah Palin como companheira de corrida, lá para 2015.
Confirmada a vitória do democrata Barack Obama nas presidenciais norte-americanas, começaram já a surgir as reacções iniciais do lado republicano. Sarah Palin, candidata a vice-presidente, foi a primeira a prestar declarações: «Hoje os verdadeiros americanos falaram e decidiram votar em mim... em John McCain! O senador Obama só teve mais votos se contarmos com os pretos, que, como toda a gente sabe, nem sequer deviam ter direito a voto», declarou a governadora do Alasca ao Jornal do Fundinho, em rigoroso exclusivo, acrescentando: «Aliás, mesmo que ele tivesse tido a maioria, nunca poderia tomar posse, por uma razão completamente distinta daquela que referi anteriormente, e que é o facto de ele ser preto».
A vice de McCain fez depois questão de desmentir que esta postura seja reflexo de um certo desespero que tomou conta das hostes republicanas após a derrota: «Desespero? Quer que eu lhe mande um tiro nas hastes como se fosse um alce?» Palin referiu ainda que «do que a América precisa é de americanos a sério nos cargos públicos, homens como o senador Arnold Schwarzenegger, e não de tipos com nomes esquisitos nascidos em países que eu não consigo avistar do Alasca».
Sarah Palin reforçou finalmente que a sua tomada de posição assenta em pressupostos firmemente sustentados - «É que o Obama é mesmo preto, não sei se já vos disse» - e recusou que esteja a pretender lançar uma cortina de fumo sobre os erros cometidos pela campanha republicana nestas eleições, nomeadamente na sua escolha para candidata à vice-presidência: «Cortina de fumo? Qual cortina de fumo? Já agora, já lhe mostrei a minha imitação da Tina Fey?»
Neste momento, aguarda-se a reacção do candidato John McCain, o que deverá acontecer quando ele conseguir parar de chorar por ter escolhido Sarah Palin como companheira de corrida, lá para 2015.
Etiquetas: Especial EUdaA '08, Mundo