Agressões a Leonor Cipriano: inspectores exigem reconstituição
04 novembro, 2008
Advogado dos arguidos diz que só quer apurar a verdade e não passar um bom bocado.
Os inspectores e ex-inspectores da Polícia Judiciária que estão a ser julgados por tortura a Leonor Cipriano, e outros crimes relacionados, exigiram hoje que seja feita uma reconstituição das agressões de que são acusados. «Queremos que as coisas sejam claras. Ela diz que foi agredida, nós achamos que ela caiu pelas escadas. Como não queremos que nos acusem de insensibilidade, até dizemos: deixem-nos primeiro atirá-la por uma escadaria abaixo que, se ela ficar com umas marcas iguais às que tinha, já nem vamos precisar de lhe dar um enxerto de porrada», afirmou o advogado de defesa Adalberto Fingido, em declarações exclusivas para o Jornal do Fundinho.
Leonor Cipriano defende ter sido agredida pelos inspectores no âmbito das investigações sobre o desaparecimento da sua filha Leonor, em Outubro de 2004, versão confirmada pela médica da Prisão de Odemira, que afirma que a maior parte das lesões de Leonor terão sido feitas com objectos planos e não cortantes. Fingido não contesta, mas diz querer provas: «Mais uma vez, estamos dispostos a testar todas as teorias. Foi com objectos não cortantes? Muito bem, eu tenho lá em casa um pau de marmeleiro que pode perfeitamente servir para testar isso, as vezes que forem precisas!» Olhos inchados e grandes hematomas nas costas e no peito são algumas das marcas que, segundo a médica, as agressões terão deixado. «Os meus clientes tinham na altura largos anos de serviço na Judiciária. É uma ofensa ao seu brio profissional sequer sugerir que eles não eram capaz de dar verdadeiros arraiais de pancadaria sem deixar qualquer marca», refuta o advogado dos arguidos.
O processo da alegada tortura a Leonor Cipriano por inspectores da Polícia Judiciária está relacionado com o denominado caso Joana, a menina de oito anos que desapareceu da aldeia de Figueira, no Algarve, em 2004. Os inspectores estão agora sentados no banco dos réus dada a enorme credibilidade de Leonor, que primeiro tinha matado a filha e depois já não tinha, primeiro tinha sido agredido e depois já não se lembrava por quem e depois afinal já se lembrava outra vez mas afinal tinha sido só pelo Gonçalo Amaral e que ainda há-de recordar-se que este lhe disse que matou a Maddie.
Os inspectores e ex-inspectores da Polícia Judiciária que estão a ser julgados por tortura a Leonor Cipriano, e outros crimes relacionados, exigiram hoje que seja feita uma reconstituição das agressões de que são acusados. «Queremos que as coisas sejam claras. Ela diz que foi agredida, nós achamos que ela caiu pelas escadas. Como não queremos que nos acusem de insensibilidade, até dizemos: deixem-nos primeiro atirá-la por uma escadaria abaixo que, se ela ficar com umas marcas iguais às que tinha, já nem vamos precisar de lhe dar um enxerto de porrada», afirmou o advogado de defesa Adalberto Fingido, em declarações exclusivas para o Jornal do Fundinho.
Leonor Cipriano defende ter sido agredida pelos inspectores no âmbito das investigações sobre o desaparecimento da sua filha Leonor, em Outubro de 2004, versão confirmada pela médica da Prisão de Odemira, que afirma que a maior parte das lesões de Leonor terão sido feitas com objectos planos e não cortantes. Fingido não contesta, mas diz querer provas: «Mais uma vez, estamos dispostos a testar todas as teorias. Foi com objectos não cortantes? Muito bem, eu tenho lá em casa um pau de marmeleiro que pode perfeitamente servir para testar isso, as vezes que forem precisas!» Olhos inchados e grandes hematomas nas costas e no peito são algumas das marcas que, segundo a médica, as agressões terão deixado. «Os meus clientes tinham na altura largos anos de serviço na Judiciária. É uma ofensa ao seu brio profissional sequer sugerir que eles não eram capaz de dar verdadeiros arraiais de pancadaria sem deixar qualquer marca», refuta o advogado dos arguidos.
O processo da alegada tortura a Leonor Cipriano por inspectores da Polícia Judiciária está relacionado com o denominado caso Joana, a menina de oito anos que desapareceu da aldeia de Figueira, no Algarve, em 2004. Os inspectores estão agora sentados no banco dos réus dada a enorme credibilidade de Leonor, que primeiro tinha matado a filha e depois já não tinha, primeiro tinha sido agredido e depois já não se lembrava por quem e depois afinal já se lembrava outra vez mas afinal tinha sido só pelo Gonçalo Amaral e que ainda há-de recordar-se que este lhe disse que matou a Maddie.
Etiquetas: Sociedade