Escolas públicas apostam tudo na Carslberg Cup
29 outubro, 2008
Privadas dominam campeonato das escolas secundárias, mas públicas não desarmam.
Os estabelecimentos de ensino privado dominam de novo os rankings das escolas secundárias, atendendo aos resultados obtidos nos exames nacionais, mas as escolas públicas prometem não baixar os braços e lutar pela vitória na Taça de Portugal Millennium e, em particular, na Carlsberg Cup.
Na Escola EB23/S do Cerco, no Porto, que tem a pior classificação, já há mesmo quem olhe para a Taça da Liga como a salvação da época. «O ano não tem sido positivo, derivado a termos tido várias lesões de professores, depois de serem barbaramente agredidos pelos nossos alunos, mas a Carlsberg Cup tem uma estrutura que favorece as pequenas escolas, e nós temos esperança de que podemos, pelo menos, atingir uma média de cinco valores», refere o director José Tramado, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Também em Coimbra, na escola pública melhor classificada, se apontam baterias para outras competições. «Não conseguimos o apuramento para a UEFA, porque não fomos além do 13.º lugar, mas vamos agora tentar chegar às competições europeias através da Taça de Portugal, porque é uma competição feita jogo a jogo e em que é menos importante o facto de os alunos dos privados terem mais dinheiro, melhores condições, maior acesso a explicações, serem escolhidos a dedo, não terem de se preocupar se lhes roubam o dinheiro do lanche ou não terem de servir de cobaias a experiências do Ministério... enfim, esses pequenitos pormenores, e quando assim é...», pondera Adelaide Faz-Tudo, professora na Escola Infanta D. Maria.
Comentando os resultados do campeonato, Couto dos Santos, antigo presidente do Ministério da Educação, defendeu que o sistema público é facilitista, tendo depois acrescentado «digo eu, depois de ter pensado dois segundos sobre este assunto antes de debitar esta opinião altamente considerada e importante».
Já no actual Ministério da Educação, organizador da competição, Maria de Lurdes Rodrigues congratulou-se com a divulgação dos rankings, considerando que «desta forma os jornalistas deixam de me chatear durante uns tempos, porque andam entretidos de volta das máquinas de calcular e a escrever notícias que até um puto da Escola do Cerco era capaz de escrever ao mesmo tempo que roubava um auto-rádio para o pai poder ir comprar droga». Contactados para comentar as declarações da ministra, os jornalistas recusaram-se, argumentando que para isso teriam de começar a pensar.
Os estabelecimentos de ensino privado dominam de novo os rankings das escolas secundárias, atendendo aos resultados obtidos nos exames nacionais, mas as escolas públicas prometem não baixar os braços e lutar pela vitória na Taça de Portugal Millennium e, em particular, na Carlsberg Cup.
Na Escola EB23/S do Cerco, no Porto, que tem a pior classificação, já há mesmo quem olhe para a Taça da Liga como a salvação da época. «O ano não tem sido positivo, derivado a termos tido várias lesões de professores, depois de serem barbaramente agredidos pelos nossos alunos, mas a Carlsberg Cup tem uma estrutura que favorece as pequenas escolas, e nós temos esperança de que podemos, pelo menos, atingir uma média de cinco valores», refere o director José Tramado, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Também em Coimbra, na escola pública melhor classificada, se apontam baterias para outras competições. «Não conseguimos o apuramento para a UEFA, porque não fomos além do 13.º lugar, mas vamos agora tentar chegar às competições europeias através da Taça de Portugal, porque é uma competição feita jogo a jogo e em que é menos importante o facto de os alunos dos privados terem mais dinheiro, melhores condições, maior acesso a explicações, serem escolhidos a dedo, não terem de se preocupar se lhes roubam o dinheiro do lanche ou não terem de servir de cobaias a experiências do Ministério... enfim, esses pequenitos pormenores, e quando assim é...», pondera Adelaide Faz-Tudo, professora na Escola Infanta D. Maria.
Comentando os resultados do campeonato, Couto dos Santos, antigo presidente do Ministério da Educação, defendeu que o sistema público é facilitista, tendo depois acrescentado «digo eu, depois de ter pensado dois segundos sobre este assunto antes de debitar esta opinião altamente considerada e importante».
Já no actual Ministério da Educação, organizador da competição, Maria de Lurdes Rodrigues congratulou-se com a divulgação dos rankings, considerando que «desta forma os jornalistas deixam de me chatear durante uns tempos, porque andam entretidos de volta das máquinas de calcular e a escrever notícias que até um puto da Escola do Cerco era capaz de escrever ao mesmo tempo que roubava um auto-rádio para o pai poder ir comprar droga». Contactados para comentar as declarações da ministra, os jornalistas recusaram-se, argumentando que para isso teriam de começar a pensar.
Etiquetas: Sociedade