Brincadeira com Magalhães vale queixas de Sócrates contra Gato Fedorento
27 outubro, 2008
Paródia no programa "Zé Carlos" motiva 'chuva' de queixas do primeiro-ministro na ERC.
A sátira dos Gato Fedorento ao computador Magalhães bateu o recorde de reclamações na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), com José Sócrates a enviar mais de 100 mensagens àquele organismo. «Nunca um programa recebeu um tão elevado número de cartas a contestá-lo», afirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Paulo Portátil, membro da ERC, acrescentando: «Posso confirmar que recebemos exactamente 72 e-mails, 13 SMS, 11 mensagens de voz, 10 cartas e 4 faxes do primeiro-ministro. Sei isto assim tão certinho porque até fizemos um Excel com estes dados todos no Magalhães do meu filho».

As queixas de Sócrates referem o seu descontentamento com a associação das sessões de formação sobre aquele computador ao ritual da missa católica, «como se fosse comparável um mero mandamento do filho de Deus com os mandamentos das simpáticas senhoras da Intel que nos trazem a boa nova do Magalhães», pode ler-se numa das missivas. O sketch em causa decalca os rituais da eucaristia, incluindo a entrega da hóstia, que é substituída por um CD, o que motivou particular reacção do líder do Governo: «Como comparar o corpo de Cristo a um consumível usado pelo Senh... pelo Magalhães?», pergunta numa mensagem deixada no voice-mail da ERC.
O teor das reclamações do primeiro-ministro centra-se «essencialmente na ofensa, no achincalhamento e na falta de respeito pelo hardware e software do Magalhães, em especial pelos rituais da instalação dos programas essenciais ao seu funcionamento», sintetiza Portátil.
José Sócrates não se mostrou disponível para comentar o assunto, uma vez que estava ocupado com um dos programas pré-instalados no Magalhães, o jogo "Technical English is Fun".
A sátira dos Gato Fedorento ao computador Magalhães bateu o recorde de reclamações na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), com José Sócrates a enviar mais de 100 mensagens àquele organismo. «Nunca um programa recebeu um tão elevado número de cartas a contestá-lo», afirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Paulo Portátil, membro da ERC, acrescentando: «Posso confirmar que recebemos exactamente 72 e-mails, 13 SMS, 11 mensagens de voz, 10 cartas e 4 faxes do primeiro-ministro. Sei isto assim tão certinho porque até fizemos um Excel com estes dados todos no Magalhães do meu filho».

Sócrates: Magalhães não é religião [foto E. Calhau]
As queixas de Sócrates referem o seu descontentamento com a associação das sessões de formação sobre aquele computador ao ritual da missa católica, «como se fosse comparável um mero mandamento do filho de Deus com os mandamentos das simpáticas senhoras da Intel que nos trazem a boa nova do Magalhães», pode ler-se numa das missivas. O sketch em causa decalca os rituais da eucaristia, incluindo a entrega da hóstia, que é substituída por um CD, o que motivou particular reacção do líder do Governo: «Como comparar o corpo de Cristo a um consumível usado pelo Senh... pelo Magalhães?», pergunta numa mensagem deixada no voice-mail da ERC.
O teor das reclamações do primeiro-ministro centra-se «essencialmente na ofensa, no achincalhamento e na falta de respeito pelo hardware e software do Magalhães, em especial pelos rituais da instalação dos programas essenciais ao seu funcionamento», sintetiza Portátil.
José Sócrates não se mostrou disponível para comentar o assunto, uma vez que estava ocupado com um dos programas pré-instalados no Magalhães, o jogo "Technical English is Fun".
Etiquetas: Sociedade