Mundo artístico une-se cada vez mais em torno do candidato democrata.

Depois de ter declarado que uma eventual derrota de Barack Obama nas eleições presidenciais norte-americanas seria «uma humilhação e uma vergonha», o cineasta Woody Allen acaba de explicar, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, a dimensão da sua repulsa por esta hipótese: «Imagine que você é um realizador de meia-idade que mantém um relacionamento com umas das muitas actrizes dos seus filmes com quem você se envolveu. A certa altura, você trai a sua companheira com a filha adoptiva adolescente dela, que você viu crescer e ajudou a educar. Mais tarde, casa com essa rapariga e vocês próprios adoptam duas raparigas... Pois uma vitória do McCain seria uma coisa ainda mais vergonhosa».
Outras estrelas do cinema já expressaram a sua concordância com Allen. Por exemplo, Will Smith afirmou que a única catástrofe maior do que uma derrota do candidato democrata seria o regresso da série "O Príncipe de Bel-Air", enquanto que George Clooney considerou que pior do que continuar a ser governado por um republicano só mesmo obrigarem-no a ver "Batman & Robin".
Também no universo da música foram vários os nomes a apelar entretanto ao voto em Barack Obama. Michael Stipe, vocalista dos R.E.M., declarou que preferia voltar a pintar a cara com graxa para sapatos do que assistir a um triunfo de John McCain, enquanto Bruce Springsteen confessava que ficaria muito feliz com uma vitória dos democratas mas prometia não voltar a escrever canções alegrezinhas como no início dos anos 90.

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