Sarah Palin e Barack Obama elevam tom da discussão.

A candidata republicana a vice-presidente dos EUA, Sarah Palin, não conseguiu explicar, numa entrevista televisiva, o que pensa da Doutrina Bush - que define que aquele país têm o direito de atacar preventivamente outra nação - mas já veio afirmar que esse facto não é relevante, tendo em conta a sua pontaria com uma arma. «Eu posso não perceber nada de política externa, mas ponham-me um especialista qualquer a uns 1000 metros de distância e dêem-me uma carabina para as mãos e vamos a ver se não me basta uma bala para ficar logo a perceber mais do que ele», afirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Barack Obama, o candidato democrata, já criticou o teor belicista das declarações de Palin, dizendo que as mesmas «contribuem para aumentar uma coisa qualquer má... já vos disse que eu sou a mudança?» Obama afirmou ainda que não acredita, porém, que posições daquele género possam tornar mais perigosa a sua corrida à Casa Branca, depois de há algumas semanas terem sido detidos três homens que, alegadamente, preparavam um atentado contra si. «Não tenho medo nenhum, até por que já contratei o Nuno Lopes, d'"Os Contemporâneos", para ser meu sósia. Somos iguaizinhos e ainda por cima adoramos os dois kuduro», revelou o senador do Illinois.

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