Banco mantém sequestrados dois assaltantes
08 agosto, 2008
Situação tensa em agência do BES em Lisboa.
Uma dependência do Banco Espírito Santos (BES) tem sequestrados dois indivíduos que se preparavam para a tomar de assalto. Tudo teve início quando, após um dos indivíduos ter dito a uma funcionária que estava em curso um roubo, esta ripostou que os juros para a compra de casa iam certamente subir de novo até ao final do ano, acrescentando que «Isso é que é um roubo!»
A agência do BES, situada em Lisboa, mantém há já nove horas os dois reféns dentro de si, com extractos do crédito habitação apontados à cabeça, sob a ameaça de uma subida de 0,5%.
Entretanto, a Polícia de Segurança Pública iniciou já negociações com a dependência bancária, mas os resultados têm sido insuficientes: a agência do BES insiste que só entregará os reféns se pelo menos 20 dos agentes presentes no local subscreverem um novo cartão de crédito que nunca irão usar e se a força policial garantir o pagamento de todas as custas dos contratos a celebrar.
Contactado pelo Jornal do Fundindo, o conhecido criminalista e agiota Francisco Mota Couves declarou, em exclusivo, que não pode deixar de compreender esta atitude do BES, uma vez que já ele próprio pensou em sequestrar alguns dos seus clientes com mais dificuldades de liquidação das dívidas, «porque se esta malta que anda para aí a pedir dinheiro para ter onde viver e tal deixa de pagar, eu quero ver o que é feito de nós, pessoas simples e trabalhadoras que temos direito às nossas férias em Martinica ou em Cancun».
Uma dependência do Banco Espírito Santos (BES) tem sequestrados dois indivíduos que se preparavam para a tomar de assalto. Tudo teve início quando, após um dos indivíduos ter dito a uma funcionária que estava em curso um roubo, esta ripostou que os juros para a compra de casa iam certamente subir de novo até ao final do ano, acrescentando que «Isso é que é um roubo!»
A agência do BES, situada em Lisboa, mantém há já nove horas os dois reféns dentro de si, com extractos do crédito habitação apontados à cabeça, sob a ameaça de uma subida de 0,5%.
Entretanto, a Polícia de Segurança Pública iniciou já negociações com a dependência bancária, mas os resultados têm sido insuficientes: a agência do BES insiste que só entregará os reféns se pelo menos 20 dos agentes presentes no local subscreverem um novo cartão de crédito que nunca irão usar e se a força policial garantir o pagamento de todas as custas dos contratos a celebrar.
Contactado pelo Jornal do Fundindo, o conhecido criminalista e agiota Francisco Mota Couves declarou, em exclusivo, que não pode deixar de compreender esta atitude do BES, uma vez que já ele próprio pensou em sequestrar alguns dos seus clientes com mais dificuldades de liquidação das dívidas, «porque se esta malta que anda para aí a pedir dinheiro para ter onde viver e tal deixa de pagar, eu quero ver o que é feito de nós, pessoas simples e trabalhadoras que temos direito às nossas férias em Martinica ou em Cancun».
Etiquetas: Sociedade