Jornalista inglês libertado, preocupações viram-se para profissionais portugueses
04 julho, 2007
Correspondente da BBC que havia sido raptado por milícias palestinianas foi entregue pelos sequestradores. RSF preocupada agora com jornalistas portugueses.
O jornalista inglês Alan Johnston, mantido em cativeiro há quatro meses pelo grupo palestiniano Exército do Islão, foi hoje libertado e entregue a dirigentes do Hamas, movimento islâmico que vinha de há duas semanas a esta parte a negociar com os raptores.
Após este desenvolvimento, a única organização terrorista que mantém profissionais da comunicação debaixo do seu jugo passou a ser o Governo português, dada a recente aprovação, na Assembleia da República, do novo Estatuto dos Jornalistas.
Aliás, a associação internacional Repórteres sem Fronteiras (RSF) apelou já à imediata libertação dos milhares de jornalistas portugueses limitados na sua liberdade.
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, rebateu as críticas, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Todos os jornalistas nacionais são absolutamente livres! Nomeadamente, livres de escreverem que o Governo português é óptimo e que o primeiro-ministro é engenheiro. Se quiserem também escrever que o Marques Mendes é um rodas-baixas idiota, também tenho a certeza que não vão ter problemas! Não vejo onde está a falta de liberdade!»
O jornalista inglês Alan Johnston, mantido em cativeiro há quatro meses pelo grupo palestiniano Exército do Islão, foi hoje libertado e entregue a dirigentes do Hamas, movimento islâmico que vinha de há duas semanas a esta parte a negociar com os raptores.
Após este desenvolvimento, a única organização terrorista que mantém profissionais da comunicação debaixo do seu jugo passou a ser o Governo português, dada a recente aprovação, na Assembleia da República, do novo Estatuto dos Jornalistas.
Aliás, a associação internacional Repórteres sem Fronteiras (RSF) apelou já à imediata libertação dos milhares de jornalistas portugueses limitados na sua liberdade.
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, rebateu as críticas, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Todos os jornalistas nacionais são absolutamente livres! Nomeadamente, livres de escreverem que o Governo português é óptimo e que o primeiro-ministro é engenheiro. Se quiserem também escrever que o Marques Mendes é um rodas-baixas idiota, também tenho a certeza que não vão ter problemas! Não vejo onde está a falta de liberdade!»
Etiquetas: Mundo
3 comentário(s):
Sim, pode-se escrever sobre o Governo, desde que sejam apenas coisas boas.
Afinal, já os Gato Fedorento tinham mostrado como se desenrolam as aulas de obediência dos jornalistas portugueses! :)
Se nós, os jornalistas, nos portarmos bem, ainda recebemos um biscoito e uma festinha no final da lição!
Afinal, já os Gato Fedorento tinham mostrado como se desenrolam as aulas de obediência dos jornalistas portugueses! :)
Se nós, os jornalistas, nos portarmos bem, ainda recebemos um biscoito e uma festinha no final da lição!
Não é que eu não concorde com a minha antecessora, muito pelo contrário e vice versa. É preciso não esquecer e sempre bom lembrar que o respeitinho é muito bom, e uma noticia positiva ajuda a recuparar a auto estima que ultimamente tem estado pela rua da amargura.
Além disso, é importante saber quais os locais indicados para criticar, denunciar e alertar para as injustiças e problemas, e os meios de comunicação social não são certamente, já o quarto escuro talvez.
Pessoa isenta, idonea próxima do Governo
Além disso, é importante saber quais os locais indicados para criticar, denunciar e alertar para as injustiças e problemas, e os meios de comunicação social não são certamente, já o quarto escuro talvez.
Pessoa isenta, idonea próxima do Governo
por 17 julho, 2007
,
Sr anónimo:
"Não é que eu não concorde com a minha antecessora, muito pelo contrário e vice versa."
"Nao é que eu não concorde" - dupla negativa = uma afirmação, logo, concorda comigo.
"muito pelo contrário" - afinal, não concorda comigo. Em que ficamos?
"vice-versa" - ???? Não se compreende.
Quando aprender a escrever correctamente português poderei compreender em toda a sua profundidade as ideias e opiniões que pretende exprimir.
"Não é que eu não concorde com a minha antecessora, muito pelo contrário e vice versa."
"Nao é que eu não concorde" - dupla negativa = uma afirmação, logo, concorda comigo.
"muito pelo contrário" - afinal, não concorda comigo. Em que ficamos?
"vice-versa" - ???? Não se compreende.
Quando aprender a escrever correctamente português poderei compreender em toda a sua profundidade as ideias e opiniões que pretende exprimir.
por
Irina, 13 julho, 2007