Dono da empresa portuguesa que forneceu móveis para o filme sobre Carlos Castro já não pode ouvir falar do mobiliário de “50 Sombras de Grey”
11 fevereiro, 2015
Em vez da publicidade, só houve prejuízos.
Sucedem-se as notícias sobre as mobílias portuguesas escolhidas para o apartamento do protagonista do filme “50 sombras de Grey”, mas o destaque dado à empresa Menina Design está a deixar Domingos Madeira, dono da rival Móveis Térmita, à beira de um ataque de nervos. «Tanta coisa por causa de um filme! Nós também fornecemos todo o mobiliário para um, só que foi aquele sobre o Carlos Castro... Já não nos bastou ninguém o ter visto, ainda ficámos com as mobílias todas estragadas, por causa do sangue de escroto falso», lamentou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

De acordo com Madeira, a sua empresa foi convidada pela produção de “Crime” pelo seu design robusto e fabrico resistente: «Disseram logo que não queriam alterar as peças, porque precisavam que elas aguentassem as cenas em que o ator que fez de Carlos Castro batia com a cabeça nos móveis». O empresário revelou ainda que uma sua outra marca foi também fornecedora do filme, com resultados igualmente dececionantes: «Tenho um negócio de atoalhados e consegui meter três jogos de banho no filme, mas eles usaram as toalhas à volta da cintura e com estas manias do realismo, ou o camandro, pronto, devolveram-nas todas cheias de manchas brancas... Ainda ia perder dinheiro com a conta da lavandaria, mas meti logo os farrapos para o cesto do canito da minha senhora».
Sucedem-se as notícias sobre as mobílias portuguesas escolhidas para o apartamento do protagonista do filme “50 sombras de Grey”, mas o destaque dado à empresa Menina Design está a deixar Domingos Madeira, dono da rival Móveis Térmita, à beira de um ataque de nervos. «Tanta coisa por causa de um filme! Nós também fornecemos todo o mobiliário para um, só que foi aquele sobre o Carlos Castro... Já não nos bastou ninguém o ter visto, ainda ficámos com as mobílias todas estragadas, por causa do sangue de escroto falso», lamentou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.

Móveis nacionais conferem realismo a filme sobre Carlos Castro [foto E. Calhau]
De acordo com Madeira, a sua empresa foi convidada pela produção de “Crime” pelo seu design robusto e fabrico resistente: «Disseram logo que não queriam alterar as peças, porque precisavam que elas aguentassem as cenas em que o ator que fez de Carlos Castro batia com a cabeça nos móveis». O empresário revelou ainda que uma sua outra marca foi também fornecedora do filme, com resultados igualmente dececionantes: «Tenho um negócio de atoalhados e consegui meter três jogos de banho no filme, mas eles usaram as toalhas à volta da cintura e com estas manias do realismo, ou o camandro, pronto, devolveram-nas todas cheias de manchas brancas... Ainda ia perder dinheiro com a conta da lavandaria, mas meti logo os farrapos para o cesto do canito da minha senhora».
Etiquetas: Artes+Media