Portugueses indignados com cante alentejano Património Mundial: "Então e os Carreiras, pá?"
27 novembro, 2014
Revolta também chegou à América Latina.
A declaração do cante alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade, hoje decretada pela UNESCO, indignou a esmagadora maioria dos portugueses. A esmagadora maioria das mulheres portuguesas. A esmagadora maioria das quarentonas e cinquentonas portuguesas. E as pititas das filhas. «Então e o Tony, o Mickael e o David?», foi o grito comum de revolta que ecoou mal se soube da decisão.

Albertina Antunes, presidente do Clube de Fãs de Todo e Qualquer Membro da Família Carreira Mesmo que Seja um dos Caniches, manifestou a sua desilusão, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Isto é uma vergonha! Eu não tenho nada contra o cante alentejano, mas sinceramente, aquilo tem alguma graça? Nem uma piscadela de olho, nem um menear da anca, nem uma mão a roçar na genitália... Aposto que aquele júri nunca viu uma atuação dos Carreira, sabem lá eles o que é que merece ser Património da Humanidade». A revolta é tanto maior quanto, do que se conhece, não existe nenhuma canção alentejana sobre ter sido encornado por uma desgraçada que não merecia todo o amor que se sentia por ela, nenhum dueto de um mineiro de Aljustrel com Enrique Iglesias, nem nenhum vídeo de cantores alentejanos a contracenarem com Paulo Futre, Zezé Camarinha e o pai da Fanny.
Mas também no estrangeiro se fizeram sentir as ondas de choque, dado o esquecimento a que a UNESCO votou os membros do clã Carreira. Alejandro Carrillo, um compositor e cantor chileno, mostrou-se solidário com a família, em particular com Tony Carreira: «Esse cabrão rouba-me as canções todas, eu dava-lhe com o Património mas era no cu».
A declaração do cante alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade, hoje decretada pela UNESCO, indignou a esmagadora maioria dos portugueses. A esmagadora maioria das mulheres portuguesas. A esmagadora maioria das quarentonas e cinquentonas portuguesas. E as pititas das filhas. «Então e o Tony, o Mickael e o David?», foi o grito comum de revolta que ecoou mal se soube da decisão.

Donas de casa desesperadas por Carreiras não serem Património [foto E. Calhau]
Albertina Antunes, presidente do Clube de Fãs de Todo e Qualquer Membro da Família Carreira Mesmo que Seja um dos Caniches, manifestou a sua desilusão, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Isto é uma vergonha! Eu não tenho nada contra o cante alentejano, mas sinceramente, aquilo tem alguma graça? Nem uma piscadela de olho, nem um menear da anca, nem uma mão a roçar na genitália... Aposto que aquele júri nunca viu uma atuação dos Carreira, sabem lá eles o que é que merece ser Património da Humanidade». A revolta é tanto maior quanto, do que se conhece, não existe nenhuma canção alentejana sobre ter sido encornado por uma desgraçada que não merecia todo o amor que se sentia por ela, nenhum dueto de um mineiro de Aljustrel com Enrique Iglesias, nem nenhum vídeo de cantores alentejanos a contracenarem com Paulo Futre, Zezé Camarinha e o pai da Fanny.
Mas também no estrangeiro se fizeram sentir as ondas de choque, dado o esquecimento a que a UNESCO votou os membros do clã Carreira. Alejandro Carrillo, um compositor e cantor chileno, mostrou-se solidário com a família, em particular com Tony Carreira: «Esse cabrão rouba-me as canções todas, eu dava-lhe com o Património mas era no cu».
Etiquetas: Artes+Media