Passos já quer renegociar o memorando de entendimento mas só porque acha que este é muito ligeirinho
12 outubro, 2012
Orçamento do Estado já reflete intenções do primeiro-ministro.
É a grande novidade que se pode retirar da versão preliminar de Orçamento do Estado que ontem foi tornada pública: Pedro Passos Coelho vai propor aos parceiros internacionais uma renegociação do memorando de entendimento. O primeiro-ministro defendeu, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, que o atual acordo com o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia «é muito levezinho e precisa de ser endurecido... somos homens ou somos piegas?»
Nesse sentido, Passos Coelho já pediu uma nova reunião com os representantes da comissão de resgate, tendo avisado que só lhes servirá os habituais chá e bolinhos e fará as tradicionais massagens no pescoço se eles prometerem aumentar os juros e reduzir os prazos de pagamento.

A proposta de Orçamento do Estado, que está a ser preparada pelo Governo com a oposição do CDS, tem de ser entregue na Assembleia da República até ao dia 15 de outubro. Deverá incluir medidas como um aumento da taxa média de IRS, uma redução das deduções com crédito à habitação e um corte até 10% nas pensões acima de 1350 Euros. Passos Coelho garantiu, no entanto, que o Governo não deixará de criar mecanismos que protejam os contribuintes de mais baixos rendimentos. «Não somos umas máquinas insensíveis. Se um cidadão tiver rendimentos tão baixos que nem lhe sobra dinheiro para o bilhete de autocarro, não precisa de ir entregar o seu ordenado a uma repartição das Finanças: nós mandamos o Cobrador do Fraque lá a casa... se ele ainda tiver uma», revelou.
É a grande novidade que se pode retirar da versão preliminar de Orçamento do Estado que ontem foi tornada pública: Pedro Passos Coelho vai propor aos parceiros internacionais uma renegociação do memorando de entendimento. O primeiro-ministro defendeu, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, que o atual acordo com o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia «é muito levezinho e precisa de ser endurecido... somos homens ou somos piegas?»
Nesse sentido, Passos Coelho já pediu uma nova reunião com os representantes da comissão de resgate, tendo avisado que só lhes servirá os habituais chá e bolinhos e fará as tradicionais massagens no pescoço se eles prometerem aumentar os juros e reduzir os prazos de pagamento.

Passos garante que é o mais duro dos duros [foto E. Calhau]
A proposta de Orçamento do Estado, que está a ser preparada pelo Governo com a oposição do CDS, tem de ser entregue na Assembleia da República até ao dia 15 de outubro. Deverá incluir medidas como um aumento da taxa média de IRS, uma redução das deduções com crédito à habitação e um corte até 10% nas pensões acima de 1350 Euros. Passos Coelho garantiu, no entanto, que o Governo não deixará de criar mecanismos que protejam os contribuintes de mais baixos rendimentos. «Não somos umas máquinas insensíveis. Se um cidadão tiver rendimentos tão baixos que nem lhe sobra dinheiro para o bilhete de autocarro, não precisa de ir entregar o seu ordenado a uma repartição das Finanças: nós mandamos o Cobrador do Fraque lá a casa... se ele ainda tiver uma», revelou.
Etiquetas: Economia, F(undinho)MI