OE 2013: única medida prevista é criação de imposto sobre a parvoíce e pessoas que indicam como defeito serem demasiado boas serão as mais penalizadas
15 outubro, 2012
Medida está a ser bem recebida, mas não é unânime.
Parece ser a medida certa para acabar com a crescente contestação às políticas do Governo: a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2013, que será hoje entregue na Assembleia da República, prevê como única medida a criação de um imposto sobre a parvoíce. Passos Coelho e Vítor Gaspar acreditam que o nível de parvoíce em Portugal é tão acentuado, que as receitas arrecadadas com esta taxa serão suficientes para acabar de vez com o défice. A estratégia tem merecido a concordância da esmagadora maioria dos analistas, que consideram também muito positiva a penalização particularmente acentuada das pessoas que, quando se lhes pede para apontarem um defeito, dizem que são demasiado boas.

«Este pode muito bem vir a ser o melhor Orçamento de sempre, quanto mais não seja porque já estou farto de ouvir essa parvoíce de “Ah, o meu grande defeito é ser muito boa pessoa”. E convém não esquecer que também será bastante aumentada a carga fiscal para quem apontar outros defeitos parvos, como “Sou demasiado organizado” ou “Sou muito perfeccionista”, pelo que a receita do Estado pode aumentar exponencialmente», analisou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Firmino Ferreira, um primo do José Gomes Ferreira com quem nós fomos falar depois de o jornalista da SIC nos ameaçar com uma sachola. De acordo com este especialista em economia e fezes de baleia, o novo imposto sobre a parvoíce será particularmente eficaz porque é transversal a todos os setores de atividade: «Na construção civil, há centenas de pedreiros suficientemente parvos para acharem que um estaleiro cheio de vigas de cimento e barras de ferro é um bom sítio para andar sem capacete. No mundo do entretenimento, há sempre pelo menos um parvo que se esquece de desligar o telemóvel e interrompe o espetáculo. Na cultura, há milhares de parvos que comprar os livros do José Rodrigues dos Santos e pensam que aquilo é literatura... Enfim, podia continuar indefinidamente».
Apesar de boa recetividade que a medida única do próximo Orçamento do Estado está a ter, também existem críticas. Além de Medina Carreira, que considera sempre que tudo é um caminho certo para um inferno cheio de diabinhos com grandes pénis que passam o dia a sodomizar os contribuintes e a cantar canções do novo disco do Miguel Ângelo, alguns comentadores sugerem que o imposto sobre a parvoíce será inútil: dado que o sítio onde se concentram mais parvos é no Governo, não haverá, de facto, qualquer poupança nem receita adicional para o Estado.
Parece ser a medida certa para acabar com a crescente contestação às políticas do Governo: a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2013, que será hoje entregue na Assembleia da República, prevê como única medida a criação de um imposto sobre a parvoíce. Passos Coelho e Vítor Gaspar acreditam que o nível de parvoíce em Portugal é tão acentuado, que as receitas arrecadadas com esta taxa serão suficientes para acabar de vez com o défice. A estratégia tem merecido a concordância da esmagadora maioria dos analistas, que consideram também muito positiva a penalização particularmente acentuada das pessoas que, quando se lhes pede para apontarem um defeito, dizem que são demasiado boas.
Manifestações agora são de apoio ao Governo [foto E. Calhau]
«Este pode muito bem vir a ser o melhor Orçamento de sempre, quanto mais não seja porque já estou farto de ouvir essa parvoíce de “Ah, o meu grande defeito é ser muito boa pessoa”. E convém não esquecer que também será bastante aumentada a carga fiscal para quem apontar outros defeitos parvos, como “Sou demasiado organizado” ou “Sou muito perfeccionista”, pelo que a receita do Estado pode aumentar exponencialmente», analisou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, Firmino Ferreira, um primo do José Gomes Ferreira com quem nós fomos falar depois de o jornalista da SIC nos ameaçar com uma sachola. De acordo com este especialista em economia e fezes de baleia, o novo imposto sobre a parvoíce será particularmente eficaz porque é transversal a todos os setores de atividade: «Na construção civil, há centenas de pedreiros suficientemente parvos para acharem que um estaleiro cheio de vigas de cimento e barras de ferro é um bom sítio para andar sem capacete. No mundo do entretenimento, há sempre pelo menos um parvo que se esquece de desligar o telemóvel e interrompe o espetáculo. Na cultura, há milhares de parvos que comprar os livros do José Rodrigues dos Santos e pensam que aquilo é literatura... Enfim, podia continuar indefinidamente».
Apesar de boa recetividade que a medida única do próximo Orçamento do Estado está a ter, também existem críticas. Além de Medina Carreira, que considera sempre que tudo é um caminho certo para um inferno cheio de diabinhos com grandes pénis que passam o dia a sodomizar os contribuintes e a cantar canções do novo disco do Miguel Ângelo, alguns comentadores sugerem que o imposto sobre a parvoíce será inútil: dado que o sítio onde se concentram mais parvos é no Governo, não haverá, de facto, qualquer poupança nem receita adicional para o Estado.
Etiquetas: Economia