Quim Barreiros lança disco com letras de Pedro Paixão, Maria Teresa Horta e Natália Correia mas fãs acham que «é uma grande badalhoquice»
03 março, 2012
Mourão Ferreira, Graça Moura, O’Neill e outros também foram musicados.
“És Tão Linda que Nem te Consigo Foder” é o título do novo disco de Quim Barreiros, que está a deixar irritados os admiradores do cantor. Reunindo textos de autores como Pedro Paixão (que dá título ao álbum e ao single de apresentação), Maria Teresa Horta (que assina “Masturbação”), Natália Correia (“Cosmocópula”), David Mourão Ferreira (“Sobre Mim Cavalgas”) ou Casimiro de Brito (“Escrevo com o Teu Sexo nos Olhos”), o mais recente lançamento do artista popular tem sido muito mal recebido pelos seus fãs.
Leonel Hipólito, presidente do Clube de Fãs do Quim Barreiros em Arronches, mostrou a sua revolta em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Aquilo é uma vergonha! Há uma canção, escrita por uma tal de E.M. de Melo e Castro, em que o Quim canta ‘Só mordido só tido / só moldado só duro / só molhada de escuro’... Que badalhoquice é esta? Aposto que esta tal de E.M. de Melo e Castro é aquela cantora lésbica que andou enrolada com a Ana Zanatti!» Hipólito chegou mesmo a questionar «onde está a subtileza de um ‘Eu gosto de mamar / nos peitos da cabritinha / mamo à hora que eu quero porque a cabrita é minha’, ou de um ‘Ai ai Maria / gosto de ir à tua padaria’?»

Os novos temas têm sido fortemente vaiados nos concertos do cantor minhoto, tendo-o já obrigado por diversas vezes a abandonar prematuramente o palco. Entre as canções que maiores protestos têm causado, estão as que incluem letras como ‘Sei os teus seios / sei-os de cor / para a frente, para cima / despontam, alegres, os teus seios’ (de Alexandre O’Neil) e ‘Vai-se a lasciva mão devagarinho / no biquinho do peito modelando’ (de Vasco Graça Moura), que os fãs consideram, de acordo com Leonel Hipólito, «uma desnecessária provocação a pessoas que se orgulham de cantar ‘Chupa Teresa / chupa Teresa / qu'este gelado gostoso / é feito de framboesa’!»
A reacção negativa do público levou Quim Barreiros a abandonar aquele que seria o seu próximo projecto: um outro disco com letras de escritores reconhecidos, mas desta vez estrangeiros, que teria como título um poema do brasileiro Carlos Drummond de Andrade, “A Língua Lambe”. Em sua substituição, o cantor prepara já um ambicioso disco conceptual, dedicado ao naufrágio do cruzeiro Costa Concordia e intitulado “Não largues o meu mastro”.
“És Tão Linda que Nem te Consigo Foder” é o título do novo disco de Quim Barreiros, que está a deixar irritados os admiradores do cantor. Reunindo textos de autores como Pedro Paixão (que dá título ao álbum e ao single de apresentação), Maria Teresa Horta (que assina “Masturbação”), Natália Correia (“Cosmocópula”), David Mourão Ferreira (“Sobre Mim Cavalgas”) ou Casimiro de Brito (“Escrevo com o Teu Sexo nos Olhos”), o mais recente lançamento do artista popular tem sido muito mal recebido pelos seus fãs.
Leonel Hipólito, presidente do Clube de Fãs do Quim Barreiros em Arronches, mostrou a sua revolta em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Aquilo é uma vergonha! Há uma canção, escrita por uma tal de E.M. de Melo e Castro, em que o Quim canta ‘Só mordido só tido / só moldado só duro / só molhada de escuro’... Que badalhoquice é esta? Aposto que esta tal de E.M. de Melo e Castro é aquela cantora lésbica que andou enrolada com a Ana Zanatti!» Hipólito chegou mesmo a questionar «onde está a subtileza de um ‘Eu gosto de mamar / nos peitos da cabritinha / mamo à hora que eu quero porque a cabrita é minha’, ou de um ‘Ai ai Maria / gosto de ir à tua padaria’?»

Quim Barreiros com Pedro Paixão [foto E. Calhau]
Os novos temas têm sido fortemente vaiados nos concertos do cantor minhoto, tendo-o já obrigado por diversas vezes a abandonar prematuramente o palco. Entre as canções que maiores protestos têm causado, estão as que incluem letras como ‘Sei os teus seios / sei-os de cor / para a frente, para cima / despontam, alegres, os teus seios’ (de Alexandre O’Neil) e ‘Vai-se a lasciva mão devagarinho / no biquinho do peito modelando’ (de Vasco Graça Moura), que os fãs consideram, de acordo com Leonel Hipólito, «uma desnecessária provocação a pessoas que se orgulham de cantar ‘Chupa Teresa / chupa Teresa / qu'este gelado gostoso / é feito de framboesa’!»
A reacção negativa do público levou Quim Barreiros a abandonar aquele que seria o seu próximo projecto: um outro disco com letras de escritores reconhecidos, mas desta vez estrangeiros, que teria como título um poema do brasileiro Carlos Drummond de Andrade, “A Língua Lambe”. Em sua substituição, o cantor prepara já um ambicioso disco conceptual, dedicado ao naufrágio do cruzeiro Costa Concordia e intitulado “Não largues o meu mastro”.
Etiquetas: Artes+Media