Novo campeão mundial do pónei-catrapónei é português e está revoltado com atenção excessiva dada ao futebol
12 março, 2012
Competição decorreu em Angola e foi um sucesso.
O português António Barros conquistou ontem o Campeonato do Mundo de pónei-catrapónei, tornando-se assim no primeiro atleta nacional a arrecadar este título. A felicidade do triunfo é, no entanto, ensombrada pela falta de atenção que a comunicação social tem para com esta modalidade, como o próprio confessou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «É sempre a mesma coisa. Um português sagra-se campeão do mundo e as capas dos jornais desportivos de hoje só têm futebol. Até parece que o pónei-catrapónei é uma brincadeira de crianças».
Na fase final da competição, que decorreu em Luanda, Barros competiu sempre perante grandes assistências, uma realidade que o surpreendeu positivamente. «Sabe aquela estória da equipa de bobsleigh da Jamaica, que participou nuns Jogos Olímpicos de inverno apesar de no país deles não haver neve? Isto aqui em Angola é parecido, o mais normal seria eles não terem grande interesse pelo pónei-catrapónei, uma vez que não o podem praticar por falta de perninhas, derivado às minas... Mas a verdade é que os pavilhões estiveram sempre cheiros», explicou o atleta, fazendo uma comparação com a realidade deste desporto em Portugal: «Por causa da pouca atenção que a imprensa dá ao pónei-catrapónei no nosso País, muitas vezes não estão mais de cinco pessoas a assistir... chega a parecer um jogo de futebol no Municipal de Leiria».
António Barros manifesta esperança de que o seu título mundial possa contribuir para aumentar a visibilidade do pónei-catrapónei, mas revela que, na sua opinião, é desejável que este desporto não cresça demasiado. «Acho importante que não cheguemos ao grau de exposição do futebol, por exemplo. O pónei-catrapónei não sobreviveria a ser comentado semanalmente pelo Rui Santos ou pelo João Gobern», reflete.
O português António Barros conquistou ontem o Campeonato do Mundo de pónei-catrapónei, tornando-se assim no primeiro atleta nacional a arrecadar este título. A felicidade do triunfo é, no entanto, ensombrada pela falta de atenção que a comunicação social tem para com esta modalidade, como o próprio confessou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «É sempre a mesma coisa. Um português sagra-se campeão do mundo e as capas dos jornais desportivos de hoje só têm futebol. Até parece que o pónei-catrapónei é uma brincadeira de crianças».
Na fase final da competição, que decorreu em Luanda, Barros competiu sempre perante grandes assistências, uma realidade que o surpreendeu positivamente. «Sabe aquela estória da equipa de bobsleigh da Jamaica, que participou nuns Jogos Olímpicos de inverno apesar de no país deles não haver neve? Isto aqui em Angola é parecido, o mais normal seria eles não terem grande interesse pelo pónei-catrapónei, uma vez que não o podem praticar por falta de perninhas, derivado às minas... Mas a verdade é que os pavilhões estiveram sempre cheiros», explicou o atleta, fazendo uma comparação com a realidade deste desporto em Portugal: «Por causa da pouca atenção que a imprensa dá ao pónei-catrapónei no nosso País, muitas vezes não estão mais de cinco pessoas a assistir... chega a parecer um jogo de futebol no Municipal de Leiria».
António Barros manifesta esperança de que o seu título mundial possa contribuir para aumentar a visibilidade do pónei-catrapónei, mas revela que, na sua opinião, é desejável que este desporto não cresça demasiado. «Acho importante que não cheguemos ao grau de exposição do futebol, por exemplo. O pónei-catrapónei não sobreviveria a ser comentado semanalmente pelo Rui Santos ou pelo João Gobern», reflete.
Etiquetas: Desporto