Sobrevivente português do naufrágio em cruzeiro que agarrou na mulher e numa velhota para evitar que se afogassem vai tentar fazer o mesmo com o Euro
17 janeiro, 2012
Merkel e Sarkozy depositam todas as esperanças no herói lusitano.
Artur Silva, um dos sobreviventes portugueses do naufrágio de um barco de cruzeiro, que, nas suas próprias palavras, pegou «na mulher e numa velhota com 81 ano» para evitar que elas acabassem por morrer afogadas, foi contactado por Angela Merkel e Nicolas Sarkozy para tentar repetir a façanha com a moeda única europeia. «É verdade que eles me ligaram e que eu disse que ia fazer o meu melhor. Mas confesso que ainda hesitei, porque uma coisa é pegar em duas mulheres e subir com elas pelas escadas de um navio que se está a afundar e a partir todo, outra muito mais difícil é salvar o Euro», confirmou o passageiro do Costa Concordia, em exclusivo ao Jornal do Fundinho.
O especialista em salvamentos heroicos e em detetar que um navio que tem um buraco vai acabar por se afundar afirma, de resto, não ter ficado surpreendido com a situação do Euro: «Ainda estava a começar nas entradas, isto é, as entradas de Portugal e de Espanha na CEE, e percebi logo que o Euro ia acabar por ir ao fundo, porque trabalhei em navios e faço vários cruzeiros por ano. Além disso, os líderes europeus já na altura tinham todos um ar de boémios, que aquilo via-se logo o que ia acontecer». Artur Silva defende ainda que muito tem de ser alterado nas políticas económicas e sociais na Europa, mesmo que a moeda única venha a ser salva. «Tem de haver uma grande mudança, sem a qual não se consegue nada. As pessoas elegem por vezes os políticos pelas suas ideias e promessas, mas esquecem o que é realmente importante e faz toda a diferença: a cara deles», acusa.
Entretanto, Merkel e Sarkozy fizeram saber que depositam toda a confiança em Artur Silva, considerando-o a única hipótese de evitar o desastre do Euro. A chanceler alemã e o presidente francês estão eles próprios, no entanto, sob um escrutínio extremamente apertado, pois muitos especialistas consideram ser um irónico e péssimo augúrio que o salvamento da moeda única esteja a ser comandado por dois calhaus.
Artur Silva, um dos sobreviventes portugueses do naufrágio de um barco de cruzeiro, que, nas suas próprias palavras, pegou «na mulher e numa velhota com 81 ano» para evitar que elas acabassem por morrer afogadas, foi contactado por Angela Merkel e Nicolas Sarkozy para tentar repetir a façanha com a moeda única europeia. «É verdade que eles me ligaram e que eu disse que ia fazer o meu melhor. Mas confesso que ainda hesitei, porque uma coisa é pegar em duas mulheres e subir com elas pelas escadas de um navio que se está a afundar e a partir todo, outra muito mais difícil é salvar o Euro», confirmou o passageiro do Costa Concordia, em exclusivo ao Jornal do Fundinho.
O especialista em salvamentos heroicos e em detetar que um navio que tem um buraco vai acabar por se afundar afirma, de resto, não ter ficado surpreendido com a situação do Euro: «Ainda estava a começar nas entradas, isto é, as entradas de Portugal e de Espanha na CEE, e percebi logo que o Euro ia acabar por ir ao fundo, porque trabalhei em navios e faço vários cruzeiros por ano. Além disso, os líderes europeus já na altura tinham todos um ar de boémios, que aquilo via-se logo o que ia acontecer». Artur Silva defende ainda que muito tem de ser alterado nas políticas económicas e sociais na Europa, mesmo que a moeda única venha a ser salva. «Tem de haver uma grande mudança, sem a qual não se consegue nada. As pessoas elegem por vezes os políticos pelas suas ideias e promessas, mas esquecem o que é realmente importante e faz toda a diferença: a cara deles», acusa.
Entretanto, Merkel e Sarkozy fizeram saber que depositam toda a confiança em Artur Silva, considerando-o a única hipótese de evitar o desastre do Euro. A chanceler alemã e o presidente francês estão eles próprios, no entanto, sob um escrutínio extremamente apertado, pois muitos especialistas consideram ser um irónico e péssimo augúrio que o salvamento da moeda única esteja a ser comandado por dois calhaus.
Etiquetas: Economia