Pai Natal ameaça processar Portugal por incumprimento de contrato
18 outubro, 2011
Outros processos contra o Estado também em perspetiva.
São Nicolau avisou hoje o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho de que processará Portugal caso venha a confirmar-se que os funcionários públicos não receberão o subsídio de Natal em 2012 e 2013. «Tínhamos um contrato assinado para a organização da quadra natalícia em Portugal, à semelhança de acordos que tenho com muitos países no mundo, não podem agora fazer-me uma destas... Eu tive as minhas despesas, como o papel de embrulho e a ração para rena voadora, não esperem que eu faça de conta que está tudo bem», declarou o santo, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, ameaçando que «se não cumprirem o contrato, espeto-vos com um processo que vos deixo nas lonas... ah, já estão nas lonas...»
A figura religiosa, que é CEO da empresa que explora o franchising Pai Natal desde a sua criação, confessou-se «estupefacto» com a medida prevista no Orçamento do Estado para o próximo ano e garantiu que, ao contrário do Governo português, agiu sempre de boa-fé: «Concorri ao concurso público internacional como os outros, apresentei uma proposta que foi considerada a melhor e agora é isto». Mas além do lamento, São Nicolau lança ainda suspeitas sobre o verdadeiro objetivo da retenção do subsídio de Natal, fazendo notar que «o segundo classificado no concurso, o Menino Jesus, ficou muito chateado por não ter a exploração exclusiva do Natal, e a verdade é que agora isto acontece na precisa altura em que o CDS chega ao poder...»

Alertado para a possibilidade de ter de enfrentar um processo judicial com consequências catastróficas, Passos Coelho começou já a preparar uma estratégia que o possa evitar. As duas hipóteses preferidas no seio do Conselho de Ministros são, até ao momento, adormecer São Nicolau, convidando-o para uma reunião com o ministro das Finanças, ou fazer-lhe o mesmo que o Governo fez à classe média e dar-lhe um tiro nos cornos.
Mas as preocupações não se ficam por aqui para o primeiro-ministro, uma vez que o Pai Natal poderá não ser a única grande marca a processar o Estado português caso se confirme o cancelamento da quadra. O Continente anunciou já que pedirá uma compensação pelas verbas que já despendeu em publicidade para a sua campanha de 50% de desconto em cartão na compra de brinquedos, enquanto a Fábrica de Meias Baiona fará o mesmo como forma de amenizar a previsível quebra de receitas provocada pelo desinvestimento por parte das tias que são funcionárias públicas e das avós que são pensionistas na compra de meias para oferecer no Natal.
São Nicolau avisou hoje o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho de que processará Portugal caso venha a confirmar-se que os funcionários públicos não receberão o subsídio de Natal em 2012 e 2013. «Tínhamos um contrato assinado para a organização da quadra natalícia em Portugal, à semelhança de acordos que tenho com muitos países no mundo, não podem agora fazer-me uma destas... Eu tive as minhas despesas, como o papel de embrulho e a ração para rena voadora, não esperem que eu faça de conta que está tudo bem», declarou o santo, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, ameaçando que «se não cumprirem o contrato, espeto-vos com um processo que vos deixo nas lonas... ah, já estão nas lonas...»
A figura religiosa, que é CEO da empresa que explora o franchising Pai Natal desde a sua criação, confessou-se «estupefacto» com a medida prevista no Orçamento do Estado para o próximo ano e garantiu que, ao contrário do Governo português, agiu sempre de boa-fé: «Concorri ao concurso público internacional como os outros, apresentei uma proposta que foi considerada a melhor e agora é isto». Mas além do lamento, São Nicolau lança ainda suspeitas sobre o verdadeiro objetivo da retenção do subsídio de Natal, fazendo notar que «o segundo classificado no concurso, o Menino Jesus, ficou muito chateado por não ter a exploração exclusiva do Natal, e a verdade é que agora isto acontece na precisa altura em que o CDS chega ao poder...»

Passos pondera como lidar com o problema Pai Natal [foto E. Calhau]
Alertado para a possibilidade de ter de enfrentar um processo judicial com consequências catastróficas, Passos Coelho começou já a preparar uma estratégia que o possa evitar. As duas hipóteses preferidas no seio do Conselho de Ministros são, até ao momento, adormecer São Nicolau, convidando-o para uma reunião com o ministro das Finanças, ou fazer-lhe o mesmo que o Governo fez à classe média e dar-lhe um tiro nos cornos.
Mas as preocupações não se ficam por aqui para o primeiro-ministro, uma vez que o Pai Natal poderá não ser a única grande marca a processar o Estado português caso se confirme o cancelamento da quadra. O Continente anunciou já que pedirá uma compensação pelas verbas que já despendeu em publicidade para a sua campanha de 50% de desconto em cartão na compra de brinquedos, enquanto a Fábrica de Meias Baiona fará o mesmo como forma de amenizar a previsível quebra de receitas provocada pelo desinvestimento por parte das tias que são funcionárias públicas e das avós que são pensionistas na compra de meias para oferecer no Natal.
Etiquetas: Economia