Já há populares acampados à espera do casamento entre Portugal e o FMI
03 maio, 2011
Também deve haver impopulares, mas não temos a certeza.
Os primeiros portugueses começaram já a acampar junto a São Bento, onde se vai realizar o casamento de Portugal com a comissão tripartida de ajuda financeira, constituída pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu. Inicialmente previsto para amanhã, o enlace deverá, no entanto, ser adiado, dadas as discordância no seio da comissão sobre o dote adequado.
Nada que desmoralize as centenas de pessoas que, desde ontem, começaram a instalar-se junto à residência oficial do primeiro-ministro. «Espero aqui o tempo que for preciso! É um momento muito importante para o nosso País, não me vejo a estar noutro sítio», declarou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o primeiro indivíduo a acampar no local por onde passarão os noivos. Desvalorizando as críticas dos que dizem ser este um casamento de conveniência, Desidério Cacém Coito disse também que «o amor é importante, mas o que determina se uma relação resulta ou não é o empenho de ambos, e nós sabemos que pelo menos Portugal vai ficar completamente empenhado».
Cacém Coito revelou que muitos dos campistas improvisados são já quase veteranos de acampamentos para grandes eventos, como é o seu próprio caso. «Comecei por acampar para comprar um bilhete para os U2 em Coimbra. Depois tomei-lhe o gosto... Venho agora dos acampamentos para o casamento real do William e da Kate Middleton e para a beatificação do João Paulo II, mas já participei também nos acampamentos junto ao Pavilhão Atlântico para ver a Lady Gaga, no Estádio da Luz para festejar o título do Porto, na repartição das Finanças para entregar o IRS e na secção de brinquedos do Continente para aproveitar os 50% de desconto em cartão», referiu.
Mas entre a multidão de populares anónimos que se aglomera em São Bento – informações oficiais garantem que só há populares anónimos, desconhecendo-se a presença quer de populares com nome como de impopulares anónimos, ainda que tenhamos vislumbrado duas ou três pessoas que eram olhadas de lado pelas restantes – existem alguns que se destacam mais do que outros. Desde logo, os que se vestem como os seus ídolos, do negociador do FMI Poul Thomsen ao primeiro-ministro José Sócrates, passando por Vítor Constâncio, Bernie Madoff ou Paulo Futre. Mas também a mulher que segura um cartaz em que pede «Trichet dá-me a tua camisola e já agora a tua carteira», o homem que enverga uma t-shirt com a frase «Adam Smith estaria orgulhoso» ou o idoso que coleciona recordações de casamentos mediáticos e que tem já o corta-unhas e o prato de porcelana das uniões entre Portugal e o FMI em 1977 e em 1983.
Os primeiros portugueses começaram já a acampar junto a São Bento, onde se vai realizar o casamento de Portugal com a comissão tripartida de ajuda financeira, constituída pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu. Inicialmente previsto para amanhã, o enlace deverá, no entanto, ser adiado, dadas as discordância no seio da comissão sobre o dote adequado.
Nada que desmoralize as centenas de pessoas que, desde ontem, começaram a instalar-se junto à residência oficial do primeiro-ministro. «Espero aqui o tempo que for preciso! É um momento muito importante para o nosso País, não me vejo a estar noutro sítio», declarou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o primeiro indivíduo a acampar no local por onde passarão os noivos. Desvalorizando as críticas dos que dizem ser este um casamento de conveniência, Desidério Cacém Coito disse também que «o amor é importante, mas o que determina se uma relação resulta ou não é o empenho de ambos, e nós sabemos que pelo menos Portugal vai ficar completamente empenhado».
Cacém Coito revelou que muitos dos campistas improvisados são já quase veteranos de acampamentos para grandes eventos, como é o seu próprio caso. «Comecei por acampar para comprar um bilhete para os U2 em Coimbra. Depois tomei-lhe o gosto... Venho agora dos acampamentos para o casamento real do William e da Kate Middleton e para a beatificação do João Paulo II, mas já participei também nos acampamentos junto ao Pavilhão Atlântico para ver a Lady Gaga, no Estádio da Luz para festejar o título do Porto, na repartição das Finanças para entregar o IRS e na secção de brinquedos do Continente para aproveitar os 50% de desconto em cartão», referiu.
Mas entre a multidão de populares anónimos que se aglomera em São Bento – informações oficiais garantem que só há populares anónimos, desconhecendo-se a presença quer de populares com nome como de impopulares anónimos, ainda que tenhamos vislumbrado duas ou três pessoas que eram olhadas de lado pelas restantes – existem alguns que se destacam mais do que outros. Desde logo, os que se vestem como os seus ídolos, do negociador do FMI Poul Thomsen ao primeiro-ministro José Sócrates, passando por Vítor Constâncio, Bernie Madoff ou Paulo Futre. Mas também a mulher que segura um cartaz em que pede «Trichet dá-me a tua camisola e já agora a tua carteira», o homem que enverga uma t-shirt com a frase «Adam Smith estaria orgulhoso» ou o idoso que coleciona recordações de casamentos mediáticos e que tem já o corta-unhas e o prato de porcelana das uniões entre Portugal e o FMI em 1977 e em 1983.
Etiquetas: Economia, F(undinho)MI