Homens da Luta mudam letra da canção "A Luta é Alegria" e vão cantar discurso de tomada de posse de Cavaco
13 março, 2011
Humoristas estão confiantes na vitória na Eurovisão.
A dupla Neto e Falâncio, os Homens da Luta, vai levar ao Festival da Eurovisão uma versão diferente daquela com que venceu o Festival da Canção, revelaram os próprios ontem durante a manifestação da ‘Geração à Rasca’. «Vimos a tomada de posse do Cavaco, pá, e aquilo é que é luta a sério, camaradas! É por isso que, em vez da letra que escrevemos, vamos cantar o discurso inteiro do Presidente, pá», declarou Jel, o Neto da parelha, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
De acordo com o humorista, a intervenção do Presidente da República «cumpre muito mais os nossos objetivos de levar a luta para rua», como fez questão de exemplificar: «Uma pessoa ouve ‘Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reação’... E sim senhor, apetece-lhe lutar e tal, pá. Mas se escutar ‘Ajudem o vosso País! Façam ouvir a vossa voz!’... Caraças, camarada, pegas logo na foice e vais atrás dos reacionários!» Jel explicou ainda que a nova versão de “A Luta é Alegria” tem, na sua hipótese, maiores possibilidades de vencer na Eurovisão: «Camarada, é fácil de ver: rimar ‘Traz o vinho’ com ‘Vem o menino’ é bastante forçado, mas rimar ‘Década perdida’ com ‘Sociedade adormecida’ resulta muito melhor, pá! Dá logo vontade de te atirares para um ‘ti-ri-ri-ri-ri-ri-ri-ri-ri’!»

Jel também comentou que a dupla que lidera se sente agora muito mais digna das comparações com músicos de intervenção das décadas de 60 e 70 do século passado, como José Afonso ou José Mário Branco. «Agora que cantamos expressões como ‘Situação de emergência económica, financeira e social’, pá... com tantas palavras, até parecemos o Sérgio Godinho!», congratulou-se.
Os Homens da Luta afirmaram ainda que, apesar do endurecimento ideológico da letra da sua canção, continuam a não temer que a mesma seja excluída do Festival da Eurovisão, como já chegou a ser comentado. «A reação não vai conseguir silenciar-nos, pá! De certeza que o povo não vai deixar isso acontecer, vai manifestar-se e vai criar uma grande onda solidária! E só não digo que vai haver um sobressalto cívico porque não gosto de radicalismos, camaradas», reagiu Jel.
A dupla Neto e Falâncio, os Homens da Luta, vai levar ao Festival da Eurovisão uma versão diferente daquela com que venceu o Festival da Canção, revelaram os próprios ontem durante a manifestação da ‘Geração à Rasca’. «Vimos a tomada de posse do Cavaco, pá, e aquilo é que é luta a sério, camaradas! É por isso que, em vez da letra que escrevemos, vamos cantar o discurso inteiro do Presidente, pá», declarou Jel, o Neto da parelha, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
De acordo com o humorista, a intervenção do Presidente da República «cumpre muito mais os nossos objetivos de levar a luta para rua», como fez questão de exemplificar: «Uma pessoa ouve ‘Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reação’... E sim senhor, apetece-lhe lutar e tal, pá. Mas se escutar ‘Ajudem o vosso País! Façam ouvir a vossa voz!’... Caraças, camarada, pegas logo na foice e vais atrás dos reacionários!» Jel explicou ainda que a nova versão de “A Luta é Alegria” tem, na sua hipótese, maiores possibilidades de vencer na Eurovisão: «Camarada, é fácil de ver: rimar ‘Traz o vinho’ com ‘Vem o menino’ é bastante forçado, mas rimar ‘Década perdida’ com ‘Sociedade adormecida’ resulta muito melhor, pá! Dá logo vontade de te atirares para um ‘ti-ri-ri-ri-ri-ri-ri-ri-ri’!»

Cavaco também está na luta [foto E. Calhau]
Jel também comentou que a dupla que lidera se sente agora muito mais digna das comparações com músicos de intervenção das décadas de 60 e 70 do século passado, como José Afonso ou José Mário Branco. «Agora que cantamos expressões como ‘Situação de emergência económica, financeira e social’, pá... com tantas palavras, até parecemos o Sérgio Godinho!», congratulou-se.
Os Homens da Luta afirmaram ainda que, apesar do endurecimento ideológico da letra da sua canção, continuam a não temer que a mesma seja excluída do Festival da Eurovisão, como já chegou a ser comentado. «A reação não vai conseguir silenciar-nos, pá! De certeza que o povo não vai deixar isso acontecer, vai manifestar-se e vai criar uma grande onda solidária! E só não digo que vai haver um sobressalto cívico porque não gosto de radicalismos, camaradas», reagiu Jel.
Etiquetas: Artes+Media