Paulo Sérgio deixa Sporting para dirigir a Companhia de Dança Contemporânea
21 fevereiro, 2011
É o segundo treinador português a liderar um grupo de dança.
Na véspera do jogo com o Benfica, Paulo Sérgio surpreendeu o universo sportinguista ao apresentar ontem a sua renúncia ao cargo de treinador do clube para assumir a direção artística da CeDeCe – Companhia de Dança Contemporânea. «Eu já antes tinha dito que, mesmo estando todo negro, tinha vontade de apanhar mais... Mas levar por levar, prefiro dedicar-me à dança contemporânea, que são só uns pares de estalos aqui e ali. No Sporting, é um arraial de porrada todas as semanas», explicou o técnico, em rigoroso exclusivo, ao Jornal do Fundinho.

Quanto ao primeiro espetáculo em que dirigirá a CeDeCe, Paulo Sérgio confessou ainda não ter tomado uma decisão, mas não deixou de manifestar algumas preferências. «Sinto-me muito próximo de Gagik Ismailian, nomeadamente pela sua capacidade de absorver correntes neoclássicas, modernas e de vanguarda, embora a beleza escultural e o magnífico controlo das criações de Darshan Singh Bhuller também me seduzam», confessou, acrescentando ainda que «estava sempre a dizer aos jogadores do Sporting que não havia escolha possível entre Ismailian e Singh Bhuller, ou entre Kaeja e Navas, ou entre Bogaerts e Chettur, mas muitas vezes senti que eles preferiam escutar as desculpas parvas do Vukcevic para não jogar».
Esta não é a primeira vez que um treinador de futebol dirige uma grande companhia nacional de dança moderna. Em outubro de 2003, depois de ter sido despedido do Maiorca, Jaime Pacheco esteve à frente da Companhia Olga Roriz, substituindo a conhecida bailarina e coreógrafa enquanto esta tentava seguir as pisadas de Pina Bausch e treinava à experiência no Fortuna Düsseldorf. Pacheco manteve-se no cargo, no entanto, apenas por duas semanas, pois o seu estilo levou os bailarinos a, em vez das normais bofetadas, começarem a aplicar pontapés nos joelhos e cotoveladas no estômago, o que acabou por atirar com toda a Companhia para o hospital.
Na véspera do jogo com o Benfica, Paulo Sérgio surpreendeu o universo sportinguista ao apresentar ontem a sua renúncia ao cargo de treinador do clube para assumir a direção artística da CeDeCe – Companhia de Dança Contemporânea. «Eu já antes tinha dito que, mesmo estando todo negro, tinha vontade de apanhar mais... Mas levar por levar, prefiro dedicar-me à dança contemporânea, que são só uns pares de estalos aqui e ali. No Sporting, é um arraial de porrada todas as semanas», explicou o técnico, em rigoroso exclusivo, ao Jornal do Fundinho.

Paulo Sérgio já na CeDeCe [foto E. Calhau]
Quanto ao primeiro espetáculo em que dirigirá a CeDeCe, Paulo Sérgio confessou ainda não ter tomado uma decisão, mas não deixou de manifestar algumas preferências. «Sinto-me muito próximo de Gagik Ismailian, nomeadamente pela sua capacidade de absorver correntes neoclássicas, modernas e de vanguarda, embora a beleza escultural e o magnífico controlo das criações de Darshan Singh Bhuller também me seduzam», confessou, acrescentando ainda que «estava sempre a dizer aos jogadores do Sporting que não havia escolha possível entre Ismailian e Singh Bhuller, ou entre Kaeja e Navas, ou entre Bogaerts e Chettur, mas muitas vezes senti que eles preferiam escutar as desculpas parvas do Vukcevic para não jogar».
Esta não é a primeira vez que um treinador de futebol dirige uma grande companhia nacional de dança moderna. Em outubro de 2003, depois de ter sido despedido do Maiorca, Jaime Pacheco esteve à frente da Companhia Olga Roriz, substituindo a conhecida bailarina e coreógrafa enquanto esta tentava seguir as pisadas de Pina Bausch e treinava à experiência no Fortuna Düsseldorf. Pacheco manteve-se no cargo, no entanto, apenas por duas semanas, pois o seu estilo levou os bailarinos a, em vez das normais bofetadas, começarem a aplicar pontapés nos joelhos e cotoveladas no estômago, o que acabou por atirar com toda a Companhia para o hospital.
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