Governo nega que nova lei laboral vá aumentar despedimentos, até porque já quase não há portugueses empregados
16 dezembro, 2010
Comissão Europeia também está contente, portanto de certeza que isto é uma coisa fixolas.
As medidas ontem apresentadas pelo Governo, como a criação de um fundo com descontos dos trabalhadores para financiar os seus próprios despedimentos, não irão contribuir para aumentar o número de pessoas sem trabalho em Portugal, garante o Governo. «Posso assegurar que praticamente não vai fazer diferença... Quase todos os portugueses já estão desempregados, como é que a percentagem há de subir?», argumentou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, José Sócrates.
Da iniciativa para a competitividade e o emprego ontem aprovada em Conselho de Ministros, constam ainda soluções como a criação de um teto máximo às indemnizações pagas aos trabalhadores em caso de despedimento e o desenvolvimento de programas que permitam às empresas um mais fácil ajustamento às flutuações da procura. O primeiro-ministro explicou o alcance do programa: «No fundo, isto é como arrancar os tomates da classe média à dentada e depois dizer às pessoas que foram beneficiadas com uma intervenção para potenciamento das capacidades e competências profissionais. Sim, porque quem queira ter um emprego hoje em dia, é bom que não tenha tomates».
Já hoje, a Comissão Europeia congratulou-se com as 50 medidas anunciadas pelo Executivo, por permitirem que o «mercado laboral funcione de uma forma mais ágil». Em comunicado, foi o próprio presidente da Comissão, Durão Barroso, quem afirmou que se já existisse uma lei laboral deste género quando foi primeiro-ministro de Portugal, talvez tivesse conseguido arranjar um tacho ainda melhor do que aquele que tem agora.
As medidas ontem apresentadas pelo Governo, como a criação de um fundo com descontos dos trabalhadores para financiar os seus próprios despedimentos, não irão contribuir para aumentar o número de pessoas sem trabalho em Portugal, garante o Governo. «Posso assegurar que praticamente não vai fazer diferença... Quase todos os portugueses já estão desempregados, como é que a percentagem há de subir?», argumentou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, José Sócrates.
Da iniciativa para a competitividade e o emprego ontem aprovada em Conselho de Ministros, constam ainda soluções como a criação de um teto máximo às indemnizações pagas aos trabalhadores em caso de despedimento e o desenvolvimento de programas que permitam às empresas um mais fácil ajustamento às flutuações da procura. O primeiro-ministro explicou o alcance do programa: «No fundo, isto é como arrancar os tomates da classe média à dentada e depois dizer às pessoas que foram beneficiadas com uma intervenção para potenciamento das capacidades e competências profissionais. Sim, porque quem queira ter um emprego hoje em dia, é bom que não tenha tomates».
Já hoje, a Comissão Europeia congratulou-se com as 50 medidas anunciadas pelo Executivo, por permitirem que o «mercado laboral funcione de uma forma mais ágil». Em comunicado, foi o próprio presidente da Comissão, Durão Barroso, quem afirmou que se já existisse uma lei laboral deste género quando foi primeiro-ministro de Portugal, talvez tivesse conseguido arranjar um tacho ainda melhor do que aquele que tem agora.
Etiquetas: Economia