Simão no lugar de José Saramago na extrema esquerda
21 junho, 2010
Queiroz garante que não é desculpa: Saramago seria arma secreta contra os norte-coreanos.
O selecionador nacional lamentou hoje, horas antes do jogo com a Coreia do Norte, a morte de José Saramago. «Estava a contar com ele para jogar na estrema esquerda, porque era um tipo que conhecia bem a estratégia norte-coreana, embora eles sejam um pouco mais conservadores... em termos táticos, isto é», explicou Carlos Queiroz, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Apesar de tentar desvalorizar a ausência de Saramago no decisivo jogo desta tarde, Queiroz admitiu que a Seleção Nacional pode vir a sentir a falta da sua criatividade: «Aquelas vírgulas dele partiam os rins a qualquer defesa. É uma das fintas mais bonitas do futebol, e ele era capaz de usar mais de cem vírgulas por frase!» O treinador português avançou ainda que também a forte presença da oralidade na obra do vencedor do Nobel da literatura poderia ser um contributo importante para a Seleção Nacional: «Seria muito positivo, para mais numa equipa em que os jogadores já quase não falam uns com ou outros, nem comigo».
No lugar que seria de José Saramago, deverá agora jogar Simão, embora esta alteração venha a obrigar a uma mudança do sentido de jogo de Portugal. «O Saramago era especialmente bom a jogar em profundidade, com arrancadas longas e cadenciadas, mas que eram implacáveis e arrasavam os adversários por completo. O Simão é diferente, porque é melhor a... a... ó Agostinho, ainda há alguma coisa que o Simão faça bem?», adiantou Carlos Queiroz. Apesar deste facto, o jogador do Atlético de Madrid é, entre os 23 que estão na África do Sul, o que mais se assemelha ao falecido escritor, pelo menos na opinião do selecionador: «Têm ambos experiência em Espanha, num campeonato mais exigente, seja a Liga BBVA ou o mercado editorial espanhol».
O selecionador nacional lamentou hoje, horas antes do jogo com a Coreia do Norte, a morte de José Saramago. «Estava a contar com ele para jogar na estrema esquerda, porque era um tipo que conhecia bem a estratégia norte-coreana, embora eles sejam um pouco mais conservadores... em termos táticos, isto é», explicou Carlos Queiroz, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Apesar de tentar desvalorizar a ausência de Saramago no decisivo jogo desta tarde, Queiroz admitiu que a Seleção Nacional pode vir a sentir a falta da sua criatividade: «Aquelas vírgulas dele partiam os rins a qualquer defesa. É uma das fintas mais bonitas do futebol, e ele era capaz de usar mais de cem vírgulas por frase!» O treinador português avançou ainda que também a forte presença da oralidade na obra do vencedor do Nobel da literatura poderia ser um contributo importante para a Seleção Nacional: «Seria muito positivo, para mais numa equipa em que os jogadores já quase não falam uns com ou outros, nem comigo».
No lugar que seria de José Saramago, deverá agora jogar Simão, embora esta alteração venha a obrigar a uma mudança do sentido de jogo de Portugal. «O Saramago era especialmente bom a jogar em profundidade, com arrancadas longas e cadenciadas, mas que eram implacáveis e arrasavam os adversários por completo. O Simão é diferente, porque é melhor a... a... ó Agostinho, ainda há alguma coisa que o Simão faça bem?», adiantou Carlos Queiroz. Apesar deste facto, o jogador do Atlético de Madrid é, entre os 23 que estão na África do Sul, o que mais se assemelha ao falecido escritor, pelo menos na opinião do selecionador: «Têm ambos experiência em Espanha, num campeonato mais exigente, seja a Liga BBVA ou o mercado editorial espanhol».
Etiquetas: Desporto, Especial Mundialite '10