John Lennon regressou do Além e enviou mensagem de incentivo ao Rio Ave
07 maio, 2010
Querela antiga justifica atitude do ex-Beatle.
O falecido músico John Lennon surpreendeu hoje tudo e todos ao regressar ao mundo dos vivos expressamente para tornar público o seu apoio ao Rio Ave no jogo deste domingo com o Benfica. A inusitada ressurreição teve como motivo direto um conflito com mais de 40 anos, como o artista revelou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Se o Benfica consegue ser campeão este fim de semana, então é que os Beatles deixam mesmo de ser mais populares do que Jesus».
Recordando a frase que, em 1966, provocou polémica e fez o quarteto de Liverpool entrar para a lista de inimigos da Igreja Católica - ao lado de Galileu Galilei, de Martinho Lutero, de Mao Tsé-Tung, do padre Mário Oliveira e daqueles pais que vão buscar os filhos aos ensaios do coro da paróquia ainda antes de eles terem metido a boca no cálice sagrado -, Lennon admitiu poder vir a ser corrigido nessa sua afirmação. «De facto, não estava à espera disto. Uma coisa é lutar contra a popularidade do salvador da humanidade, do filho de Deus, outra muito mais complicada é tentar ultrapassar o peso mediático do treinador do Benfica... É que há religiões e depois há religiões», afirmou.
Manifestando não ter dúvidas de que o Rio Ave poderá conquistar a vitória na Luz, Lennon não deixou de admitir que «se olharmos para o futebol do Benfica nas últimas épocas, este ano o Jesus fez um verdadeiro milagre», mas também recordou o ponto mais negativo da campanha benfiquista: «A verdade é que apanharam na pá dos meus conterrâneos do Liverpool... uma equipa que foi depois eliminada pelo Quique Flores, o que é assim como se os Beatles concorressem a um festival de canções e perdessem para o Toy».
O músico admitiu ainda que este tipo de afirmações que lhe são habituais podem originar enormes ódios, tendo revelado que pediu já proteção policial para o caso de se ver apanhado pelos eventuais festejos do título. «Ser perseguido pelo Ku Klux Klan já é perigoso, mas é uma brincadeira de crianças se os compararmos com os fanáticos criminosos dos No Name Boys. Os tipos do KKK não usavam very-lights, não é?», defendeu o ex-Beatle.
Questionado sobre a sua preferência clubística, John Lennon acabaria por confessar ser adepto do Sporting. E quanto ao futuro do seu clube, revelou-se entusiasmado: «Sinto uma identificação cada vez maior com o Sporting. Toda a gente sabe os problemas mal resolvidos que sempre tive com a minha mãe, e ao ver as atitudes autoritárias e despóticas do Costinha, tenho de chegar à conclusão de que ele tem de sofrer de algo muito parecido».
O falecido músico John Lennon surpreendeu hoje tudo e todos ao regressar ao mundo dos vivos expressamente para tornar público o seu apoio ao Rio Ave no jogo deste domingo com o Benfica. A inusitada ressurreição teve como motivo direto um conflito com mais de 40 anos, como o artista revelou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Se o Benfica consegue ser campeão este fim de semana, então é que os Beatles deixam mesmo de ser mais populares do que Jesus».
Recordando a frase que, em 1966, provocou polémica e fez o quarteto de Liverpool entrar para a lista de inimigos da Igreja Católica - ao lado de Galileu Galilei, de Martinho Lutero, de Mao Tsé-Tung, do padre Mário Oliveira e daqueles pais que vão buscar os filhos aos ensaios do coro da paróquia ainda antes de eles terem metido a boca no cálice sagrado -, Lennon admitiu poder vir a ser corrigido nessa sua afirmação. «De facto, não estava à espera disto. Uma coisa é lutar contra a popularidade do salvador da humanidade, do filho de Deus, outra muito mais complicada é tentar ultrapassar o peso mediático do treinador do Benfica... É que há religiões e depois há religiões», afirmou.
Manifestando não ter dúvidas de que o Rio Ave poderá conquistar a vitória na Luz, Lennon não deixou de admitir que «se olharmos para o futebol do Benfica nas últimas épocas, este ano o Jesus fez um verdadeiro milagre», mas também recordou o ponto mais negativo da campanha benfiquista: «A verdade é que apanharam na pá dos meus conterrâneos do Liverpool... uma equipa que foi depois eliminada pelo Quique Flores, o que é assim como se os Beatles concorressem a um festival de canções e perdessem para o Toy».
O músico admitiu ainda que este tipo de afirmações que lhe são habituais podem originar enormes ódios, tendo revelado que pediu já proteção policial para o caso de se ver apanhado pelos eventuais festejos do título. «Ser perseguido pelo Ku Klux Klan já é perigoso, mas é uma brincadeira de crianças se os compararmos com os fanáticos criminosos dos No Name Boys. Os tipos do KKK não usavam very-lights, não é?», defendeu o ex-Beatle.
Questionado sobre a sua preferência clubística, John Lennon acabaria por confessar ser adepto do Sporting. E quanto ao futuro do seu clube, revelou-se entusiasmado: «Sinto uma identificação cada vez maior com o Sporting. Toda a gente sabe os problemas mal resolvidos que sempre tive com a minha mãe, e ao ver as atitudes autoritárias e despóticas do Costinha, tenho de chegar à conclusão de que ele tem de sofrer de algo muito parecido».
Etiquetas: Artes+Media