Final de “Lost” não revela onde foi parar o fio de jogo da Seleção Nacional
25 maio, 2010
Fãs insatisfeitos com desfecho da série.
Foram muitos os portugueses que ficaram acordados durante a madrugada de ontem para assistir ao episódio final da série "Lost", mas poucos foram os que conseguiram esconder a desilusão pelo facto de não ter sido revelada a resposta que todos queriam conhecer: onde para o fio de jogo da Seleção Nacional de futebol. A ausência de explicações para o desaparecimento, desde 2008, da capacidade da equipa portuguesa para ligar jogadas e mostrar uma ideia de jogo foi ao fim da tarde confirmada pela exibição no jogo particular com Cabo Verde, que acabou sem golos. Severino Veloso, fã da série norte-americana e autor de um blog sobre a mesma, além de outro sobre culinária para quarentões que ainda vivem com os pais, revela a sua frustração, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Pronto, eu percebi que quem estava perdido eram as almas das personagens e não elas fisicamente, mas isso está longe de ser novidade. O que eu gostava mesmo de perceber é porque é que não acertamos um passe longo ou como raios é que nós pensamos em ganhar jogos sem conseguir sequer acertar na baliza dos adversários».
Veloso acusa mesmo os guionistas de terem deixado tantos mistérios por explicar por simples incapacidade enquanto escritores, dado o grau de afastamento da realidade de que se revestiam esses pontos do enredo. «É particularmente revelador o facto de não se ter explicado nada sobre a Iniciativa Dharma, mas de alguma forma já seria expectável, porque aquilo é tudo tão surreal que é impossível ter uma explicação racional. É assim como convocar o Zé Castro e o Ricardo Costa para jogar num Campeonato do Mundo», lamenta. Este fã de "Lost" não se deixa também convencer pelo lado mitológico e religioso que oferece uma interpretação alternativa a todos os acontecimentos da série: «Esta ideia do purgatório e de termos afinal assistido a um caminho para a vida eterna... Com isto de ser tudo uma questão de fé, o que nos estão a dizer é que voltámos ao tempo em que era preciso um milagre para ganharmos um jogo à Alemanha ou à Holanda! Se é para isso, ao menos que os jogadores usem todos bigode como nos anos 80, que é uma coisa que sempre entretém».
A expectativa reside agora na forma como os criadores de "Lost" – Jeffrey Lieber, J. J. Abrams e Damon Lindelof – irão reagir às diversas críticas. As atenções estão, por isso, concentradas na primeira entrevista que darão após o final da série, num programa especial criado e apresentado por Daniel Oliveira, onde se espera que não deixem nenhum mistério por decifrar, sobretudo aquele que a todos inquieta: o que é que dizem os seus olhos.
Foram muitos os portugueses que ficaram acordados durante a madrugada de ontem para assistir ao episódio final da série "Lost", mas poucos foram os que conseguiram esconder a desilusão pelo facto de não ter sido revelada a resposta que todos queriam conhecer: onde para o fio de jogo da Seleção Nacional de futebol. A ausência de explicações para o desaparecimento, desde 2008, da capacidade da equipa portuguesa para ligar jogadas e mostrar uma ideia de jogo foi ao fim da tarde confirmada pela exibição no jogo particular com Cabo Verde, que acabou sem golos. Severino Veloso, fã da série norte-americana e autor de um blog sobre a mesma, além de outro sobre culinária para quarentões que ainda vivem com os pais, revela a sua frustração, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Pronto, eu percebi que quem estava perdido eram as almas das personagens e não elas fisicamente, mas isso está longe de ser novidade. O que eu gostava mesmo de perceber é porque é que não acertamos um passe longo ou como raios é que nós pensamos em ganhar jogos sem conseguir sequer acertar na baliza dos adversários».
Veloso acusa mesmo os guionistas de terem deixado tantos mistérios por explicar por simples incapacidade enquanto escritores, dado o grau de afastamento da realidade de que se revestiam esses pontos do enredo. «É particularmente revelador o facto de não se ter explicado nada sobre a Iniciativa Dharma, mas de alguma forma já seria expectável, porque aquilo é tudo tão surreal que é impossível ter uma explicação racional. É assim como convocar o Zé Castro e o Ricardo Costa para jogar num Campeonato do Mundo», lamenta. Este fã de "Lost" não se deixa também convencer pelo lado mitológico e religioso que oferece uma interpretação alternativa a todos os acontecimentos da série: «Esta ideia do purgatório e de termos afinal assistido a um caminho para a vida eterna... Com isto de ser tudo uma questão de fé, o que nos estão a dizer é que voltámos ao tempo em que era preciso um milagre para ganharmos um jogo à Alemanha ou à Holanda! Se é para isso, ao menos que os jogadores usem todos bigode como nos anos 80, que é uma coisa que sempre entretém».
A expectativa reside agora na forma como os criadores de "Lost" – Jeffrey Lieber, J. J. Abrams e Damon Lindelof – irão reagir às diversas críticas. As atenções estão, por isso, concentradas na primeira entrevista que darão após o final da série, num programa especial criado e apresentado por Daniel Oliveira, onde se espera que não deixem nenhum mistério por decifrar, sobretudo aquele que a todos inquieta: o que é que dizem os seus olhos.
Etiquetas: Artes+Media, Especial Mundialite '10