Patrões dos transportes celebraram 25 de abril com anúncio de greve dos trabalhadores
26 abril, 2010
Dia da Liberdade presente também nos corações do patronato.
A Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) celebrou o 39.º aniversário do 25 de abril anunciando, na véspera, uma greve do setor. O sentido da homenagem à Revolução dos Cravos foi hoje explicado, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, pelo presidente da organização, Francisco Esperto: «Patrões a convocarem uma greve... hein, querem algo mais esquerdalho do que isto? Bela homenagem ao espírito do 25 de abril!» A decisão de avançar para a paralisação foi tomada por unanimidade entre cerca de 100 associados, representando diversas sensibilidades do espetro laboral: patrões de grandes empresas, patrões de médias empresas, patrões de pequenas empresas e patrões de microempresas. «Esta é uma das heranças de abril, poder ver sentados a uma mesma mesa patrões, patrões e patrões. Sem esquecer os patrões», reforçou Esperto.
Das reivindicações da ANTP fazem parte a redução de oito cêntimos no litro do gasóleo e a alteração do regime de contraordenações, por exemplo. E caso as exigências não sejam atendidas pelo Governo, Esperto avisou já que as forma de luta poderão endurecer: «Nada receamos! Se for necessário, os nossos funcionários também fazem greve de fome! Por muito que lhes custe!» Entre as iniciativas equacionadas pelo patronato dos transportes, estão ainda a auto-imolação dos camionistas, uma tourada de beneficência em que o papel dos touros será desempenhado pelos motoristas e um suicídio coletivo faseado dos motoristas.
Apesar das críticas, que sugerem que a ANTP não pode convocar uma greve por ser uma associação de empregadores e defender unicamente os seus interesses, Francisco Esperto reforçou interessar-lhe a defesa de todo o setor. «Nós não queremos só o fim das portagens nas SCUT ou a redução do custo das autoestradas à noite. Também queremos a alteração do Código do Trabalho, para que os nossos motoristas possam conduzir mais horas e desfrutar por mais tempo do enorme prazer que é trabalhar para nós». Questionado sobre o facto deste aumento poder conduzir os trabalhadores à greve, o dirigente patronal foi claro: «Greves para defender os trabalhadores? Não foi para isso que se fez o 25 de abril!»
A Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) celebrou o 39.º aniversário do 25 de abril anunciando, na véspera, uma greve do setor. O sentido da homenagem à Revolução dos Cravos foi hoje explicado, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, pelo presidente da organização, Francisco Esperto: «Patrões a convocarem uma greve... hein, querem algo mais esquerdalho do que isto? Bela homenagem ao espírito do 25 de abril!» A decisão de avançar para a paralisação foi tomada por unanimidade entre cerca de 100 associados, representando diversas sensibilidades do espetro laboral: patrões de grandes empresas, patrões de médias empresas, patrões de pequenas empresas e patrões de microempresas. «Esta é uma das heranças de abril, poder ver sentados a uma mesma mesa patrões, patrões e patrões. Sem esquecer os patrões», reforçou Esperto.
Das reivindicações da ANTP fazem parte a redução de oito cêntimos no litro do gasóleo e a alteração do regime de contraordenações, por exemplo. E caso as exigências não sejam atendidas pelo Governo, Esperto avisou já que as forma de luta poderão endurecer: «Nada receamos! Se for necessário, os nossos funcionários também fazem greve de fome! Por muito que lhes custe!» Entre as iniciativas equacionadas pelo patronato dos transportes, estão ainda a auto-imolação dos camionistas, uma tourada de beneficência em que o papel dos touros será desempenhado pelos motoristas e um suicídio coletivo faseado dos motoristas.
Apesar das críticas, que sugerem que a ANTP não pode convocar uma greve por ser uma associação de empregadores e defender unicamente os seus interesses, Francisco Esperto reforçou interessar-lhe a defesa de todo o setor. «Nós não queremos só o fim das portagens nas SCUT ou a redução do custo das autoestradas à noite. Também queremos a alteração do Código do Trabalho, para que os nossos motoristas possam conduzir mais horas e desfrutar por mais tempo do enorme prazer que é trabalhar para nós». Questionado sobre o facto deste aumento poder conduzir os trabalhadores à greve, o dirigente patronal foi claro: «Greves para defender os trabalhadores? Não foi para isso que se fez o 25 de abril!»
Etiquetas: Economia