Jornalistas portugueses provocaram congestionamento junto ao portão do sismo no Haiti
14 janeiro, 2010
Situação chegou a complicar-se, mas repórteres resistiram sem ceder à informação factual e útil.
Perto de uma dezena de jornalistas televisivos e operadores de câmara portugueses, enviados para realizar diversos diretos a partir do portão do terramoto no Haiti, provocou hoje o caos no local ao dificultar com a sua presença o acesso dos voluntários das organizações humanitárias internacionais ao interior da tragédia. «Foi uma verdadeira loucura. Já fiz diretos junto aos portões dos mais variados acontecimentos, mas nunca tinha visto nada assim», comentou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o repórter da SIC Carlos Caçém Graça, acrescentando: «Nem quando fiz um direto ao pé do portão da casa do Vale e Azevedo em Almoçageme se via assim tanta gente, e olhem que estavam lá as pessoas todas que ele tinha aldrabado».
A confusão manteve-se durante largas horas, uma vez que os jornalistas receberam ordens das redações em Lisboa para se manterem durante todo o dia a realizar diretos inúteis, uma vez que em Portugal já não se conseguem vender notícias sobre a gripe A ou as zangas entre Cavaco Silva e José Sócrates. O portão do sismo permaneceu fechado durante todo o tempo, com as autoridades haitianas a justificarem-se com o facto de já bastar a tragédia provocada pela natureza.
A situação só ficou desbloqueada depois de o Governo do Haiti ameaçar abrir os portões aos jornalistas das televisões portuguesas. «Eu sabia lá o que fazer se eles abrissem o portão... Ainda acontecia mesmo alguma coisa e eu não sei fazer notícias dessa forma. Já a dizer banalidades à frente de portões, já bem que merecia um Globo de Ouro da Caras!», adiantou Caçém Graça, explicando dessa forma a decisão dos repórteres nacionais de abandonar a zona envolvente ao portão do terramoto e de se deslocarem para junto da porta do desemprego galopante em Portugal.
Carlos Caçém Graça não quis confirmar por quanto tempo se manterão ali concentradas as equipas da RTP, SIC e TVI, embora tenha admitido que «desde que não haja assunto nenhum, podemos ficar aqui o tempo que for preciso». O jornalista acrescentou ainda que detetava «grandes pontos de contacto entre esta pseudo-notícia e a rábula "A Guerra de 1908" popularizada por Raul Solnado, mas as suas declarações foram entretanto desacreditadas pelo facto de ele ser um parvo e um imbecil.
Perto de uma dezena de jornalistas televisivos e operadores de câmara portugueses, enviados para realizar diversos diretos a partir do portão do terramoto no Haiti, provocou hoje o caos no local ao dificultar com a sua presença o acesso dos voluntários das organizações humanitárias internacionais ao interior da tragédia. «Foi uma verdadeira loucura. Já fiz diretos junto aos portões dos mais variados acontecimentos, mas nunca tinha visto nada assim», comentou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o repórter da SIC Carlos Caçém Graça, acrescentando: «Nem quando fiz um direto ao pé do portão da casa do Vale e Azevedo em Almoçageme se via assim tanta gente, e olhem que estavam lá as pessoas todas que ele tinha aldrabado».
A confusão manteve-se durante largas horas, uma vez que os jornalistas receberam ordens das redações em Lisboa para se manterem durante todo o dia a realizar diretos inúteis, uma vez que em Portugal já não se conseguem vender notícias sobre a gripe A ou as zangas entre Cavaco Silva e José Sócrates. O portão do sismo permaneceu fechado durante todo o tempo, com as autoridades haitianas a justificarem-se com o facto de já bastar a tragédia provocada pela natureza.
A situação só ficou desbloqueada depois de o Governo do Haiti ameaçar abrir os portões aos jornalistas das televisões portuguesas. «Eu sabia lá o que fazer se eles abrissem o portão... Ainda acontecia mesmo alguma coisa e eu não sei fazer notícias dessa forma. Já a dizer banalidades à frente de portões, já bem que merecia um Globo de Ouro da Caras!», adiantou Caçém Graça, explicando dessa forma a decisão dos repórteres nacionais de abandonar a zona envolvente ao portão do terramoto e de se deslocarem para junto da porta do desemprego galopante em Portugal.
Carlos Caçém Graça não quis confirmar por quanto tempo se manterão ali concentradas as equipas da RTP, SIC e TVI, embora tenha admitido que «desde que não haja assunto nenhum, podemos ficar aqui o tempo que for preciso». O jornalista acrescentou ainda que detetava «grandes pontos de contacto entre esta pseudo-notícia e a rábula "A Guerra de 1908" popularizada por Raul Solnado, mas as suas declarações foram entretanto desacreditadas pelo facto de ele ser um parvo e um imbecil.
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