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África enfrenta tragédia humanitária de dimensões inéditas

14 julho, 2009

Professor Neca vai continuar a ser treinador de equipa moçambicana. Bono não tem soluções.

O continente africano volta a enfrentar uma catástrofe de dimensões ainda imprevisíveis, mas, e apesar de habituados a suportarem as maiores dificuldades, os africanos temem como nunca antes pelo seu futuro. A confirmação de que o professor Neca, nome pelo qual é conhecido Manuel Gonçalves Gomes, vai continuar a ser treinador da equipa moçambicana Muçulmana de Maputo deixou um continente inteiro à beira do desespero e outros quatro à beira de um ataque de riso incontrolável.
Até Bono, vocalista da banda rock U2, conhecido pelo seu optimismo, disse já que desta vez se sente impotente para lutar. Questionado sobre se restava aos africanos rezar, o também activista pelo perdão da dívida dos países do Terceiro Mundo e pelo combate contra a SIDA no continente africano declarou, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Se nem eu não posso fazer nada, o que há-de poder fazer Deus?»

Bono em campanha contra Neca [foto E. Calhau]

O professor Neca - o nome mais paradoxal da história do futebol mundial de todos os tempos - chegou a Moçambique no final de 2008, mas a verdadeira gravidade da situação só agora se tornou evidente. «No início deste ano, recebi indicações de amigos meus africanos de que havia uma equipa em Moçambique que colocava 11 jogadores atrás da bola e passava os jogos todos na retranca, mas pensei que bastava escrever uma cançãozita com uma letra vaga e dizer que era sobre o despedimento do professor Neca que ele acabaria por sofrer uma chicotada psicológica», confessa Bono, que continua: «Só que é muito difícil alguém conseguir despedi-lo, porque ele tem aquele ar de pessoa com poucos amigos e sem vida social, e toda a gente acaba por ter pena dele. E é por isso que agora a situação é insustentável em África, porque as imagens dos jogos da Muçulmana de Maputo espalharam-se por todo o continente e agora estamos perante uma pandemia de mau futebol».
A última vez que o continente africano se confrontou com uma situação de tal gravidade foi em 2005, e foi precisamente graças à força da música rock que conseguiu chamar as atenções do mundo e ultrapassar o problema, como recorda o líder dos U2: «O concerto GoalAid foi uma experiência fantástica, mas era um mundo muito menos globalizado aquele que existia nessa altura. Foi por isso que as imagens horríveis do Artur Jorge a treinar a Selecção dos Camarões chocaram tanta gente e tiveram tanto impacto».

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Manuel Feijão

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