Administração propõe a jornalistas do Público que apanhem gripe A e se revezem na quarentena
15 julho, 2009
Gestores negam que se estejam a borrifar para os trabalhadores.
A administração do jornal Público enviou esta tarde uma proposta aos trabalhadores alternativa à redução salarial, que passa por estes contraírem no próximo mês e meio a gripe A, de forma alternada, ficando assim em casa de quarentena em grupos de 20 de cada vez. Os salários dos jornalistas e outros funcionários que estivessem afastados do posto de trabalho seriam então pagos durante o tempo de ausência através dos lucros de uma parceria com a TVI, que transmitiria um reality-show que mostraria todos os desenvolvimentos do estado de saúde daquelas pessoas.
Esta hipótese afasta o cenário de despedimento colectivo noticiado durante o dia de hoje, mas nada garante que a proposta venha a ser aceite, como revelou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, José Manuel Fernandes, caixa do Continente de Portimão: «O que eu ouvi dizer, ali na zona dos detergentes para a máquina da louça, é que muitos jornalistas não vão assinar o acordo, porque não sabem escrever, nem sequer o próprio nome...» Outra crítica que se prevê ao documento apresentado pela administração do Público é que o mesmo se limita aos jornalistas que não estão já fechados em casa, como acontece com os correspondentes locais desde que, há cerca de um ano, com a mais recente reestruturação do jornal, passaram a viver nas respectivas salas de estar, em frente ao portátil.
Recorde-se que as vendas do Público desceram 6,7% nos primeiros quatro meses de 2009, face ao mesmo período do ano passado, apesar de o nível de comicidade dos editoriais assinados pelo seu director estar em franco crescimento. Fonte da administração do Público garante que a situação financeira é insustentável, mas que o bem-estar dos trabalhadores preocupa os responsáveis pela gestão, que, por isso, encomendaram já 700 volumes de lenços de papel da marca Continente para distribuir pela redacção.
A administração do jornal Público enviou esta tarde uma proposta aos trabalhadores alternativa à redução salarial, que passa por estes contraírem no próximo mês e meio a gripe A, de forma alternada, ficando assim em casa de quarentena em grupos de 20 de cada vez. Os salários dos jornalistas e outros funcionários que estivessem afastados do posto de trabalho seriam então pagos durante o tempo de ausência através dos lucros de uma parceria com a TVI, que transmitiria um reality-show que mostraria todos os desenvolvimentos do estado de saúde daquelas pessoas.
Esta hipótese afasta o cenário de despedimento colectivo noticiado durante o dia de hoje, mas nada garante que a proposta venha a ser aceite, como revelou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, José Manuel Fernandes, caixa do Continente de Portimão: «O que eu ouvi dizer, ali na zona dos detergentes para a máquina da louça, é que muitos jornalistas não vão assinar o acordo, porque não sabem escrever, nem sequer o próprio nome...» Outra crítica que se prevê ao documento apresentado pela administração do Público é que o mesmo se limita aos jornalistas que não estão já fechados em casa, como acontece com os correspondentes locais desde que, há cerca de um ano, com a mais recente reestruturação do jornal, passaram a viver nas respectivas salas de estar, em frente ao portátil.
Recorde-se que as vendas do Público desceram 6,7% nos primeiros quatro meses de 2009, face ao mesmo período do ano passado, apesar de o nível de comicidade dos editoriais assinados pelo seu director estar em franco crescimento. Fonte da administração do Público garante que a situação financeira é insustentável, mas que o bem-estar dos trabalhadores preocupa os responsáveis pela gestão, que, por isso, encomendaram já 700 volumes de lenços de papel da marca Continente para distribuir pela redacção.
Etiquetas: Artes+Media