Líderes presentes em Davos pedem empréstimo a participantes no Fórum Social Mundial
30 janeiro, 2009
Boaventura Sousa Santos pode estar disponível para ajudar.
Os líderes mundiais, da política, das empresas e das universidades, presentes no Fórum Económico Mundial que decorre na cidade suíça de Davos, anunciaram hoje que vão pedir um empréstimo às organizações não governamentais e movimentos anti-globalização representados no Fórum Social Mundial. «Não me surpreende. Com esta coisa da crise, a minha fortuna pessoal já é maior do que o PIB da Alemanha. E o tipo que deu a palestra antes de mim, que faz massagens tântricas, é mais rico do que a Rússia, os Estados Unidos, a China e o Japão juntos», afirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o sociólogo Boaventura Sousa Santos, que participa na reunião que tem lugar em Belém, no Brasil.
O conhecido pêndulo da verdadeira esquerdice não revelou para já, no entanto, se pretende responder positivamente ao apelo que chegou da Suíça: «O capitalismo e as instituições anacrónicas que o sustentavam revelaram-se, como era inevitável, um fracasso. As suas estruturas caducas nunca serão a resposta que o mundo exige. Por isso, só lhes empresto dinheiro a juros de 30% e se aceitarem depositar o cacau na minha conta no off-shore da Madeira... e mesmo assim ainda vou pensar!» Sousa Santos referiu ainda que não pretende tomar uma decisão precipitada, até porque está num momento de particular instabilidade psicológica, provocada pelo facto de «haver muito mais malta em Davos a defender a intervenção do Estado na Economia, do que aqui no Fórum Social».
Entretanto, o Fórum Económico Mundial prosseguirá amanhã com várias sessões dedicadas à crise financeira e mais uma série de workshops para quem quer aprender a tocar jambé, que têm vindo a registar grande afluência. O encerramento dar-se-á no próximo domingo, com um jantar vegan, uma grande conferência final dedicada ao tema "Stencil e Anti-Imperialismo" e uma arruada de consciencialização para a opressão capitalista.
Os líderes mundiais, da política, das empresas e das universidades, presentes no Fórum Económico Mundial que decorre na cidade suíça de Davos, anunciaram hoje que vão pedir um empréstimo às organizações não governamentais e movimentos anti-globalização representados no Fórum Social Mundial. «Não me surpreende. Com esta coisa da crise, a minha fortuna pessoal já é maior do que o PIB da Alemanha. E o tipo que deu a palestra antes de mim, que faz massagens tântricas, é mais rico do que a Rússia, os Estados Unidos, a China e o Japão juntos», afirmou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, o sociólogo Boaventura Sousa Santos, que participa na reunião que tem lugar em Belém, no Brasil.
O conhecido pêndulo da verdadeira esquerdice não revelou para já, no entanto, se pretende responder positivamente ao apelo que chegou da Suíça: «O capitalismo e as instituições anacrónicas que o sustentavam revelaram-se, como era inevitável, um fracasso. As suas estruturas caducas nunca serão a resposta que o mundo exige. Por isso, só lhes empresto dinheiro a juros de 30% e se aceitarem depositar o cacau na minha conta no off-shore da Madeira... e mesmo assim ainda vou pensar!» Sousa Santos referiu ainda que não pretende tomar uma decisão precipitada, até porque está num momento de particular instabilidade psicológica, provocada pelo facto de «haver muito mais malta em Davos a defender a intervenção do Estado na Economia, do que aqui no Fórum Social».
Entretanto, o Fórum Económico Mundial prosseguirá amanhã com várias sessões dedicadas à crise financeira e mais uma série de workshops para quem quer aprender a tocar jambé, que têm vindo a registar grande afluência. O encerramento dar-se-á no próximo domingo, com um jantar vegan, uma grande conferência final dedicada ao tema "Stencil e Anti-Imperialismo" e uma arruada de consciencialização para a opressão capitalista.
Etiquetas: Economia