"Amália" estreia em versões diferentes de acordo com o país de exibição
04 dezembro, 2008
Biografia ficcionada do maior ícone de sempre do fado revela ainda fados inéditos.
"Amália, o Filme" - que, ao contrário do que o título indica, é um filme biográfico sobre Amália Rodrigues - chega hoje a 66 salas de cinema portuguesas mas tem já distribuição assegurada em cerca de vinte outros países. Numa iniciativa nunca antes vista no cinema nacional, a cada país corresponderá uma versão diferente da história, como explicou o realizador Carlos Coelho da Silva, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Decidimos que, de acordo com cada país, a Amália cantaria um fado diferente no fim do filme. Espanha foi fácil, porque havia aquele dos 'São caracóis, são caracolitos / São os espanhóis, são espanholitos', mas para os outros países foi mais complicado. Felizmente, o nosso aderecista costuma participar naquela coisa das cantigas ao desafio e isso permitiu-nos descobrir alguns fados escritos pela Amália e nunca antes revelados...»
Coelho da Silva revelou que, entre os inéditos, estão composições como "Morcegos" ('São morcegos, são morceguitos/ São os gregos, são gregozitos'), "Cordeiros" ('São cordeiros, são cordeiritos/ São os brasileiros, são brasileiritos'), "Cães" ('São cães, são canitos/ São os alemães, são alemãezitos') e "Gatos Malteses" ('São gatos malteses, são gatos maltesezitos/ São os chineses, são chinesitos'). De fora ficou ainda o fado "Camarões" ('São camarões, são camarõezitos/ São os letões, são letõezitos'), uma vez que não está prevista a exibição do filme na Letónia.
A decisão de incluir estes temas em "Amália, o Filme" permitiu promover as tréguas entre os produtores e os familiares da fadista, que acusavam a película de falta de ligação à realidade. Diogo Varela Silva, sobrinho-neto da diva do fado e pessoa a quem nunca por nunca passaria pela cabeça usar esta ligação familiar para ter os seus 15 minutos de fama, explicou que «os fados desconhecidos que agora são mostrados ao público que amava Amália permitem repor a verdade sobre a minha tia-avó, pois demonstram o seu génio poético e grande verve lírica».
"Amália, o Filme" - que, ao contrário do que o título indica, é um filme biográfico sobre Amália Rodrigues - chega hoje a 66 salas de cinema portuguesas mas tem já distribuição assegurada em cerca de vinte outros países. Numa iniciativa nunca antes vista no cinema nacional, a cada país corresponderá uma versão diferente da história, como explicou o realizador Carlos Coelho da Silva, em exclusivo para o Jornal do Fundinho: «Decidimos que, de acordo com cada país, a Amália cantaria um fado diferente no fim do filme. Espanha foi fácil, porque havia aquele dos 'São caracóis, são caracolitos / São os espanhóis, são espanholitos', mas para os outros países foi mais complicado. Felizmente, o nosso aderecista costuma participar naquela coisa das cantigas ao desafio e isso permitiu-nos descobrir alguns fados escritos pela Amália e nunca antes revelados...»
Coelho da Silva revelou que, entre os inéditos, estão composições como "Morcegos" ('São morcegos, são morceguitos/ São os gregos, são gregozitos'), "Cordeiros" ('São cordeiros, são cordeiritos/ São os brasileiros, são brasileiritos'), "Cães" ('São cães, são canitos/ São os alemães, são alemãezitos') e "Gatos Malteses" ('São gatos malteses, são gatos maltesezitos/ São os chineses, são chinesitos'). De fora ficou ainda o fado "Camarões" ('São camarões, são camarõezitos/ São os letões, são letõezitos'), uma vez que não está prevista a exibição do filme na Letónia.
A decisão de incluir estes temas em "Amália, o Filme" permitiu promover as tréguas entre os produtores e os familiares da fadista, que acusavam a película de falta de ligação à realidade. Diogo Varela Silva, sobrinho-neto da diva do fado e pessoa a quem nunca por nunca passaria pela cabeça usar esta ligação familiar para ter os seus 15 minutos de fama, explicou que «os fados desconhecidos que agora são mostrados ao público que amava Amália permitem repor a verdade sobre a minha tia-avó, pois demonstram o seu génio poético e grande verve lírica».
Etiquetas: Artes+Media