ModaLisboa foi enorme sucesso embora ninguém saiba explicar porquê
12 outubro, 2008
Maior evento português de moda voltou a mostrar pessoas quase sem roupa a promover costureiros.
O último dia da 31.ª edição da ModaLisboa foi, tal como os anteriores, um inquestionável sucesso, se ignorarmos o facto de que nenhuma das peças exibidas será realmente vestida por ninguém e que todos os criadores têm agora de ir a correr para os seus ateliers para desenhar qualquer coisa mais normalzinha que depois venderão a preços disparatados. Na verdade, a inexistência de referências que permitam definir o que é um sucesso ou um insucesso num desfile de moda fariam sempre da afirmação inicial um disparate, a menos que alguma modelo tivesse tropeçado e batido com a cabeça num qualquer Manuel Maria Carrilho sentado na assistência.
Mas como isso não aconteceu, o estilista José António Tenente considerou que o evento foi «magnífico, cheio de brilho e de glamour». Tenente havia apresentado ontem a sua colecção, que era nas suas palavras «uma série de criações soltas, silhuetas fluídas, valorizando o branco cru e os cinzentos ténues» e nas palavras de todos os que assistiram ao desfile «uma série de lençóis brancos e mal passados embrulhados à volta das modelos».
O dia de encerramento foi marcado pelos desfiles de Nuno Gama e Filipe Faísca, que fechou o certame. Gama apresentou um conjunto de peças marcadas pela ideia da busca do clássico na contemporaneidade e pelo habitual recurso a boxers e cuecas compradas no Continente do Seixal. Já Faísca deixou a sua marca através de criações que apostavam na simplicidade e em materiais como o crepe georgette e a mousseline de seda. «Tentei encontrar os materiais com os nomes mais parvos e acho que consegui», declarou Faísca.
Esta edição da ModaLisboa teve como mote a reflexão - Reflashion - e deu honras de abertura a Miguel Vieira, que, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, revelou a sua opinião sobre o tema escolhido: «Acho que é muito importante reflectir, e não é só reflectir quando estamos em frente a um espelho, é também pensarmos e assim. Por exemplo, eu tenho reflectido imenso sobre esta coisa dos casamentos homossexuais com amigos meus... Quer dizer, tenho reflectido com amigos meus, não é casamentos com amigos meus, que horror! Mas tenho falado disso aqui na ModaLisboa porque acho que a homossexualidade é um tema muito afastado do mundo da moda».
Entre os destaques do certame, ainda uma palavra para Pedro Pedro, destacado como o criador com o nome mais parvo, e Luís Buchinho, que se inspirou no mundo réptil para propor uma mulher com formas de lagarto e cabelo à Paulo Bento.
O último dia da 31.ª edição da ModaLisboa foi, tal como os anteriores, um inquestionável sucesso, se ignorarmos o facto de que nenhuma das peças exibidas será realmente vestida por ninguém e que todos os criadores têm agora de ir a correr para os seus ateliers para desenhar qualquer coisa mais normalzinha que depois venderão a preços disparatados. Na verdade, a inexistência de referências que permitam definir o que é um sucesso ou um insucesso num desfile de moda fariam sempre da afirmação inicial um disparate, a menos que alguma modelo tivesse tropeçado e batido com a cabeça num qualquer Manuel Maria Carrilho sentado na assistência.
Mas como isso não aconteceu, o estilista José António Tenente considerou que o evento foi «magnífico, cheio de brilho e de glamour». Tenente havia apresentado ontem a sua colecção, que era nas suas palavras «uma série de criações soltas, silhuetas fluídas, valorizando o branco cru e os cinzentos ténues» e nas palavras de todos os que assistiram ao desfile «uma série de lençóis brancos e mal passados embrulhados à volta das modelos».
O dia de encerramento foi marcado pelos desfiles de Nuno Gama e Filipe Faísca, que fechou o certame. Gama apresentou um conjunto de peças marcadas pela ideia da busca do clássico na contemporaneidade e pelo habitual recurso a boxers e cuecas compradas no Continente do Seixal. Já Faísca deixou a sua marca através de criações que apostavam na simplicidade e em materiais como o crepe georgette e a mousseline de seda. «Tentei encontrar os materiais com os nomes mais parvos e acho que consegui», declarou Faísca.
Esta edição da ModaLisboa teve como mote a reflexão - Reflashion - e deu honras de abertura a Miguel Vieira, que, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, revelou a sua opinião sobre o tema escolhido: «Acho que é muito importante reflectir, e não é só reflectir quando estamos em frente a um espelho, é também pensarmos e assim. Por exemplo, eu tenho reflectido imenso sobre esta coisa dos casamentos homossexuais com amigos meus... Quer dizer, tenho reflectido com amigos meus, não é casamentos com amigos meus, que horror! Mas tenho falado disso aqui na ModaLisboa porque acho que a homossexualidade é um tema muito afastado do mundo da moda».
Entre os destaques do certame, ainda uma palavra para Pedro Pedro, destacado como o criador com o nome mais parvo, e Luís Buchinho, que se inspirou no mundo réptil para propor uma mulher com formas de lagarto e cabelo à Paulo Bento.
Etiquetas: Artes+Media
3 comentário(s):
e que tal uma caneca das caldas? o filho da putaaaaaaaaaaaa
Adoro comentários claros e com mensagens compreensíveis.
A moda Lisboa foi um sucesso pois com a presença do estilista Miguel Vieira fez a mesma brilhar. Adorei a colecção deste estilista. Parabéns Senhor Miguel Vieira continuação de muito sucesso.
por
Anónimo, 14 outubro, 2008