Quaresma viu gorada transferência para o Vilaverdense
01 setembro, 2008
Extremo vai jogar no Inter, mas o seu sonho era alinhar no clube de Vila Verde.
O Inter de Milão e o FC Porto concluíram ontem as negociações e Ricardo Quaresma é o mais recente reforço da equipa italiana, mas o extremo português não está completamente feliz com o desfecho. Em declarações exclusivas para o Jornal do Fundinho, Quaresma revelou: «O Inter é um bom clube, mas eu queria mesmo era jogar no Vilaverdense. É que ainda tenho em Vila Verde parte da minha família, nomeadamente um olho do meu primo André e a prótese da perna do meu tio Manuel, que lhes foram arrancados pelas milícias de Oleiros, nos anos 90».
O antigo jogador portista explicou ainda que esperava, com a sua transferência para o Vilaverdense, melhorar o seu jogo: «Ia certamente aumentar a minha velocidade pura, porque não há melhor incentivo para correr depressa do que ter umas valentes dezenas de pessoas atrás de nós com ferros, paus e mocas. Agora em Itália, quem é que vai correr atrás de mim? Só se for a Debora Salvalaggio ou a Elisabetta Canalis!» Quaresma disse também ter dúvidas sobre a forma como decorrerá a adaptação a Milão, ao contrário do que aconteceria na vila minhota. «Depois daqueles problemas todos que houve em 1996, não deve haver outro sítio onde seja tão fácil para um cigano ter o apoio das entidades oficiais para arranjar uma casa e um ordenado, mesmo que seja para não fazer nada», avançou.
O novo número 77 do Inter espera agora pelo final da época para concretizar o seu objectivo de vestir a camisola do Vilaverdense, o que entretanto o levou a mudar de empresário: «Acabo de contratar o Pedro Bacelar Vasconcelos. Se há alguém que seja capaz de fazer com que um cigano vá viver para Vila Verde, é ele!»
O Inter de Milão e o FC Porto concluíram ontem as negociações e Ricardo Quaresma é o mais recente reforço da equipa italiana, mas o extremo português não está completamente feliz com o desfecho. Em declarações exclusivas para o Jornal do Fundinho, Quaresma revelou: «O Inter é um bom clube, mas eu queria mesmo era jogar no Vilaverdense. É que ainda tenho em Vila Verde parte da minha família, nomeadamente um olho do meu primo André e a prótese da perna do meu tio Manuel, que lhes foram arrancados pelas milícias de Oleiros, nos anos 90».
O antigo jogador portista explicou ainda que esperava, com a sua transferência para o Vilaverdense, melhorar o seu jogo: «Ia certamente aumentar a minha velocidade pura, porque não há melhor incentivo para correr depressa do que ter umas valentes dezenas de pessoas atrás de nós com ferros, paus e mocas. Agora em Itália, quem é que vai correr atrás de mim? Só se for a Debora Salvalaggio ou a Elisabetta Canalis!» Quaresma disse também ter dúvidas sobre a forma como decorrerá a adaptação a Milão, ao contrário do que aconteceria na vila minhota. «Depois daqueles problemas todos que houve em 1996, não deve haver outro sítio onde seja tão fácil para um cigano ter o apoio das entidades oficiais para arranjar uma casa e um ordenado, mesmo que seja para não fazer nada», avançou.
O novo número 77 do Inter espera agora pelo final da época para concretizar o seu objectivo de vestir a camisola do Vilaverdense, o que entretanto o levou a mudar de empresário: «Acabo de contratar o Pedro Bacelar Vasconcelos. Se há alguém que seja capaz de fazer com que um cigano vá viver para Vila Verde, é ele!»
Etiquetas: Desporto