Paralímpicos definem como objectivo dez medalhas, quinze curas de cegueira e vinte pernas novas
04 setembro, 2008
Atletas portugueses estão preparados para os Jogos. Manifestantes pró-Tibete também.
O presidente da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes definiu hoje as metas dos atletas nacionais que vão competir nos Jogos Paralímpicos de Pequim: dez medalhas, cinco das quais de ouro; quinze atletas cegos que recuperarão milagrosamente a visão; e vinte pernas que nascerão de novo no corpo de atletas amputados. «Aprendemos com o que aconteceu nos Jogos Olímpicos e por isso decidimos não apontar objectivos irrealistas», revelou Humberto Santos, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
A grande esperança portuguesa para uma vitória passa, curiosamente, pelo triplo-salto, prova que deu a glória a Portugal em Agosto. O saltador Hildebrando Vilaça, que competirá na categoria de atletas amputados, revelou já as suas ambições: «Vou fazer o máximo para triunfar, embora ultimamente tenha vindo a ter alguns problemas com o terceiro apoio. Os dois primeiros, que são com o pé direito, correm muito bem, mas depois como não tenho a perna esquerda... já bati com a cara no tartan mais de 50 vezes!»
Quem também já se está a preparar para estes Jogos são os activistas pró-Tibete que se manifestaram na capital chinesa durante os Jogos Olímpicos. De acordo como um deles, o português José Protesto, «tem até bastante piada que agora estejamos aqui também para os Paralímpicos, porque no mês passado apanhámos tanto da polícia chinesa que muitos de nós agora estamos surdos, cegos ou sem um membro ou outro».
Voltando aos Jogos propriamente ditos, recorde-se que para o programa de Pequim não foram definidas provas para atletas com deficiência intelectual, sendo por isso regularmente realizados, em Portugal, uns jogos alternativos, baptizados de Reuniões Plenárias da Assembleia da República. Já a deficiência auditiva, que nunca esteve incluída nos Jogos Paralímpicos, tem também a sua competição própria: as reuniões do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol.
O presidente da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes definiu hoje as metas dos atletas nacionais que vão competir nos Jogos Paralímpicos de Pequim: dez medalhas, cinco das quais de ouro; quinze atletas cegos que recuperarão milagrosamente a visão; e vinte pernas que nascerão de novo no corpo de atletas amputados. «Aprendemos com o que aconteceu nos Jogos Olímpicos e por isso decidimos não apontar objectivos irrealistas», revelou Humberto Santos, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
A grande esperança portuguesa para uma vitória passa, curiosamente, pelo triplo-salto, prova que deu a glória a Portugal em Agosto. O saltador Hildebrando Vilaça, que competirá na categoria de atletas amputados, revelou já as suas ambições: «Vou fazer o máximo para triunfar, embora ultimamente tenha vindo a ter alguns problemas com o terceiro apoio. Os dois primeiros, que são com o pé direito, correm muito bem, mas depois como não tenho a perna esquerda... já bati com a cara no tartan mais de 50 vezes!»
Quem também já se está a preparar para estes Jogos são os activistas pró-Tibete que se manifestaram na capital chinesa durante os Jogos Olímpicos. De acordo como um deles, o português José Protesto, «tem até bastante piada que agora estejamos aqui também para os Paralímpicos, porque no mês passado apanhámos tanto da polícia chinesa que muitos de nós agora estamos surdos, cegos ou sem um membro ou outro».
Voltando aos Jogos propriamente ditos, recorde-se que para o programa de Pequim não foram definidas provas para atletas com deficiência intelectual, sendo por isso regularmente realizados, em Portugal, uns jogos alternativos, baptizados de Reuniões Plenárias da Assembleia da República. Já a deficiência auditiva, que nunca esteve incluída nos Jogos Paralímpicos, tem também a sua competição própria: as reuniões do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol.
Etiquetas: Desporto