China diz-se empenhada em seguir lema olímpico
24 agosto, 2008
Jogos de Pequim acabaram mas responsáveis chineses garantem ter aprendido preciosas lições para o futuro.
Ainda a cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim não tinha terminado e já Wen Pau Nulombo, presidente do comité organizador e membro do Partido Comunista Chinês, garantia que a China não ia deixar morrer o espírito olímpico. «Nem que o espírito olímpico fosse nosso inimigo nós o deixávamos morrer: temos anos e anos de experiência em manter vivos e na mais profunda agonia durante imenso tempo os nossos inimigos, portanto...», explicou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, acrescentando ainda: «Mas o Comité Olímpico Internacional está longe de ser um adversário. Aprendemos até muita coisa com o seu presidente, que, entre não permitir homenagear pessoas que morrem em acidentes terríveis e fazer de conta que liberdade é limitar o acesso apenas a alguns sites da Internet em vez de o fazer a todos, tem tanta lata que até podia ser chinês!»
Pau Nulombo avançou ainda que o lema olímpico passaria a ser um elemento norteador da política interna chinesa. De acordo com aquele responsável, «a partir de agora, passaremos a lidar com a contestação ao regime de um modo mais rápido, mais forte, pendurando-os mais alto, batendo-lhes com mais força, deixando hematomas maiores e acertando mesmo no meio da cabeça...» Confrontado com o facto de este não ser exactamente o mote das Olimpíadas, Pau Nulombo defendeu-se: «Ai não é isto? Bem, pareceu-nos que era... É que nós temos alguma dificuldade com o latim e tal... Já agora, prendam este gajo que me fez esta pergunta».
Os Jogos Olímpicos de Pequim terminaram hoje, com o fabuloso espectáculo da cerimónia de encerramento, que culminou com o lançamento sobre o Estádio Olímpico dos corpos de várias centenas de dissidentes chineses e tibetanos, vestidos com as cores dos países participantes, enquanto diversos prisioneiros políticos eram usados como instrumentos de percussão, num bonito espectáculo de luz, cor e som.
Ainda a cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim não tinha terminado e já Wen Pau Nulombo, presidente do comité organizador e membro do Partido Comunista Chinês, garantia que a China não ia deixar morrer o espírito olímpico. «Nem que o espírito olímpico fosse nosso inimigo nós o deixávamos morrer: temos anos e anos de experiência em manter vivos e na mais profunda agonia durante imenso tempo os nossos inimigos, portanto...», explicou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho, acrescentando ainda: «Mas o Comité Olímpico Internacional está longe de ser um adversário. Aprendemos até muita coisa com o seu presidente, que, entre não permitir homenagear pessoas que morrem em acidentes terríveis e fazer de conta que liberdade é limitar o acesso apenas a alguns sites da Internet em vez de o fazer a todos, tem tanta lata que até podia ser chinês!»
Pau Nulombo avançou ainda que o lema olímpico passaria a ser um elemento norteador da política interna chinesa. De acordo com aquele responsável, «a partir de agora, passaremos a lidar com a contestação ao regime de um modo mais rápido, mais forte, pendurando-os mais alto, batendo-lhes com mais força, deixando hematomas maiores e acertando mesmo no meio da cabeça...» Confrontado com o facto de este não ser exactamente o mote das Olimpíadas, Pau Nulombo defendeu-se: «Ai não é isto? Bem, pareceu-nos que era... É que nós temos alguma dificuldade com o latim e tal... Já agora, prendam este gajo que me fez esta pergunta».
Os Jogos Olímpicos de Pequim terminaram hoje, com o fabuloso espectáculo da cerimónia de encerramento, que culminou com o lançamento sobre o Estádio Olímpico dos corpos de várias centenas de dissidentes chineses e tibetanos, vestidos com as cores dos países participantes, enquanto diversos prisioneiros políticos eram usados como instrumentos de percussão, num bonito espectáculo de luz, cor e som.
Etiquetas: Desporto, Especial Pequim '08