Funcionários públicos não se conformam com novo Estatuto da Aposentação
16 julho, 2008
Estudo revela que podem perder 18 por cento da reforma, mas trabalhadores do Estado prometem radicalizar a luta.
Os funcionários públicos podem vir a perder até 18 por cento do valor da sua reforma, de acordo com um estudo publicado no boletim económico de Verão do Banco de Portugal, em consequência da aplicação das novas regras da aposentação.
Mas os sindicatos da Função Pública esclareceram já que não vão abdicar da luta, prometendo mesmo vir a adoptar acções mais radicais. O presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, Bettencourt Picanço, anunciou que está planeada para amanhã uma greve de zelo de 24 horas, durante as quais nenhum funcionário público realizará qualquer actividade. «Como ia ser difícil as pessoas perceberem a diferença em relação a um dia normal de trabalho, já mandámos fazer uns cartazes muito jeitosos para afixar, pagos com o dinheiro de uma vaquinha que fizemos no último lanche da repartição, aquele em que o Zé Simões entornou um litro de tinto em cima de uns processos para a reforma de uns velhotes, e os papéis depois até desapareceram misteriosamente...», revelou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Entre as acções já planeadas estão ainda, de acordo com Picanço, «um aumento de cerca de 40 por cento no desvio de clipes e canetas, o aumento para 15 do número de chamadas diárias para os primos que estão na França a partir do telefone do serviço e a generalização da exibição aleatória do aviso 'Ocupado' em todos os postos de atendimento».
A convergência do sistema de pensões dos funcionários públicos para o regime dos restantes trabalhadores começou em 1993, mas ainda não foi aceite pelos dirigentes sindicais. «Qualquer dia ainda vão querer que a gente trabalhe!», resume Bettencourt Picanço.
Os funcionários públicos podem vir a perder até 18 por cento do valor da sua reforma, de acordo com um estudo publicado no boletim económico de Verão do Banco de Portugal, em consequência da aplicação das novas regras da aposentação.
Mas os sindicatos da Função Pública esclareceram já que não vão abdicar da luta, prometendo mesmo vir a adoptar acções mais radicais. O presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, Bettencourt Picanço, anunciou que está planeada para amanhã uma greve de zelo de 24 horas, durante as quais nenhum funcionário público realizará qualquer actividade. «Como ia ser difícil as pessoas perceberem a diferença em relação a um dia normal de trabalho, já mandámos fazer uns cartazes muito jeitosos para afixar, pagos com o dinheiro de uma vaquinha que fizemos no último lanche da repartição, aquele em que o Zé Simões entornou um litro de tinto em cima de uns processos para a reforma de uns velhotes, e os papéis depois até desapareceram misteriosamente...», revelou, em exclusivo para o Jornal do Fundinho.
Entre as acções já planeadas estão ainda, de acordo com Picanço, «um aumento de cerca de 40 por cento no desvio de clipes e canetas, o aumento para 15 do número de chamadas diárias para os primos que estão na França a partir do telefone do serviço e a generalização da exibição aleatória do aviso 'Ocupado' em todos os postos de atendimento».
A convergência do sistema de pensões dos funcionários públicos para o regime dos restantes trabalhadores começou em 1993, mas ainda não foi aceite pelos dirigentes sindicais. «Qualquer dia ainda vão querer que a gente trabalhe!», resume Bettencourt Picanço.
Etiquetas: Economia