Responsável pelas Finanças elogia Orçamento de Estado por conter vários números e prever certas e determinadas situações.

A proposta de Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano, apresentada ontem, está repleta de virtudes, na opinião do ministro das Finanças. «É um OE que apresenta muitos aspectos positivos, nomeadamente o uso de palavras estrangeiras, de variadas siglas e, por diversas vezes, do símbolo de percentagem», explicou Fernando Teixeira dos Santos.
O ministro revelou depois, em rigoroso exclusivo para o Jornal do Fundinho, que «é certo que as famílias vão continuar a ter de fazer esforços, mas posso garantir que estes serão largamente compensados através de uma série de coisas que se revestem de certos contornos económicos e financeiros».
Questionado sobre como poderia garantir que o crescimento económico necessário para cumprir o OE se iria mesmo verificar, Teixeira dos Santos afirmou: «Isso é muito fácil de demonstrar através daquilo que, nos meandros da alta ciência económica, se designa por contas, usando conceitos muito complexos como números e sinais de mais, menos, vezes e dividir».
O ministro fez ainda questão de dizer, «para deixar as coisas de forma absolutamente clara e numa linguagem que todos conseguem perceber», que está convicto que «três por cento do PIB cumpre o PEC, mas podem ir para a PQP os grandes FDP que acham que vamos baixar os impostos».

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