OPA sobre Benfica é plano de Berardo para iniciar nova colecção
16 junho, 2007
Empresário diz que quer apoiar o clube da Luz, mas os seus planos vão para além disso.
Depois de anunciar, ontem, uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o Benfica SAD, Joe Berardo apressou-se a esclarecer que a sua intenção é «ajudar o clube do meu coração», mas esse não é o seu principal objectivo.
O Jornal do Fundinho conseguiu apurar, em rigoroso exclusivo e de fonte segura (o sr. Raposo, motorista da carrinha dos juvenis do Museu Berardo), que o empresário pretende aproveitar esta ocasião para se lançar na construção de uma nova colecção.
Depois do negócio que “entregou” a colecção com o seu nome nas mãos do Estado português, pelo menos nos próximos dez anos, o empresário madeirense tem vindo a confessar em privado que, para tentar combater a falta que lhe faz coleccionar objectos de arte, se dedicou ao coleccionismo de caricas, calendários de gajas nuas, palitos roubados em tascas e moedas históricas.
No entanto, Berardo tem sentido a falta de uma vertente cultural nas suas novas colecções, particularmente a de moedas históricas, pelo que a OPA sobre o Benfica não passará de um plano para poder, através da compra de Mantorras e Rui Costa, iniciar uma nova colecção de peças de arqueologia.
Perante estes rumores, a ministra da Cultura já fez saber que quer ter uma palavra a dizer no negócio, uma vez que nenhum esqueleto histórico pode ser tocado sem o seu consentimento, como é prova recente o episódio dos investigadores da Universidade de Coimbra que pretendiam estudar os ossos de D. Afonso Henriques. Em comunicado, Isabel Pires de Lima acentuou a delicadeza de todo o processo por, no caso dos jogadores benfiquistas, «estarmos a falar de peças ainda mais antigas, com o dobro ou o triplo da idade do nosso rei-fundador».
Depois de anunciar, ontem, uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o Benfica SAD, Joe Berardo apressou-se a esclarecer que a sua intenção é «ajudar o clube do meu coração», mas esse não é o seu principal objectivo.
O Jornal do Fundinho conseguiu apurar, em rigoroso exclusivo e de fonte segura (o sr. Raposo, motorista da carrinha dos juvenis do Museu Berardo), que o empresário pretende aproveitar esta ocasião para se lançar na construção de uma nova colecção.
Depois do negócio que “entregou” a colecção com o seu nome nas mãos do Estado português, pelo menos nos próximos dez anos, o empresário madeirense tem vindo a confessar em privado que, para tentar combater a falta que lhe faz coleccionar objectos de arte, se dedicou ao coleccionismo de caricas, calendários de gajas nuas, palitos roubados em tascas e moedas históricas.
No entanto, Berardo tem sentido a falta de uma vertente cultural nas suas novas colecções, particularmente a de moedas históricas, pelo que a OPA sobre o Benfica não passará de um plano para poder, através da compra de Mantorras e Rui Costa, iniciar uma nova colecção de peças de arqueologia.
Perante estes rumores, a ministra da Cultura já fez saber que quer ter uma palavra a dizer no negócio, uma vez que nenhum esqueleto histórico pode ser tocado sem o seu consentimento, como é prova recente o episódio dos investigadores da Universidade de Coimbra que pretendiam estudar os ossos de D. Afonso Henriques. Em comunicado, Isabel Pires de Lima acentuou a delicadeza de todo o processo por, no caso dos jogadores benfiquistas, «estarmos a falar de peças ainda mais antigas, com o dobro ou o triplo da idade do nosso rei-fundador».
Etiquetas: Economia